quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tigre da tasmânia




O Tigre da Tasmânia (Thylacinus cynocephalus) se originou no continente australiano onde permaneceu até o surgimento de seu principal inimigo natural, o dingo, há 4.000 anos. A espécie encontrou abrigo na Ilha da Tasmânia, que se separou do continente australiano há 10.000, uma vez que os dingos eram encontrados nessa região de florestas densas, chuvas abundantes e altas montanhas. A espécie assumiu o topo da cadeia alimentar da ilha e ali prosperou até que um novo inimigo chegou: o homem.

Devido aos supostos ataques dos tigres às criações de ovelha e gado, os homens passaram a caçá-lo sem misericórdia, chegando, inclusive, a oferecer recompensas por animais mortos, no ano de 1830. Além da caça predatória, a fauna da tasmânia sofreu uma grande baixa por conta de uma grave doença até hoje desconhecida. Um século depois do início da matança, no dia 7 de setembro de 1936, o último Tigre da Tasmânia conhecido morreu em cativeiro no zoológico de Hobart na Tasmânia. A espécie foi declarada extinta, oficialmente, em 1986.



O Tigre da Tasmânia, também conhecido por Tilacino ou Lobo da Tasmânia, era do tamanho de um cão (pesando em média 40 kg e medindo 1,9m de comprimento) e tinha cor marrom (amarelado ou acinzentado), apresentando de 15 a 20 listras escuras sobre as costas (dos ombros à base da cauda). O animal tinha patas relativamente curtas e retas. Sua mandíbula, forte, tinha 46 dentes.

Cada ninhada era de aproximadamente 4 filhotes que se abrigavam na bolsa da fêmea, pois o tigre da tasmânia era um marsupial como o canguru.

Era um animal noturno que caçava sozinho ou em casal e se alimentava de pequenos mamíferos, aves e até mesmo cangurus.

Muitos habitantes da região alegam que a espécie não desapareceu completamente, pois relatam ter visto alguns exemplares na floresta e dizem ter encontrado animais mortos com marcas da mandíbula do tigre da tasmânia.

Habitantes de Java na Indonésia também dizem ter visto exemplares dessa espécie nas colinas localizadas na fronteira entre a Indonésia e a Papua Nova Guiné. Um turista alemão também clama ter visto e fotografado um exemplar no lago Saint Clair, na Tasmânia.

Em razão de tantas histórias de avistamentos, a revista australiana Bulletin oferece um milhão de dólares para aquele que provar a existência de um exemplar vivo e sem feridas por meio de fotos e vídeos digitais e relatório de médico veterinário.

Em paralelo, no ano de 1999 o Museu australiano divulgou sua intenção de clonar a espécie a partir de uma cria do sexo feminino mantida conservadas até os nossos dias.


Para saber mais

Wikipédia
Montanha.bio.br
Parks & Wildlife service - Tasmania
Tasmanian-tiger.com
Bagheera: In the wild

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