terça-feira, 11 de outubro de 2011

Biscoito amanteigado em forma de bichinho



Uma ideia divertida para o lanche é fazer biscoitinhos amanteigados e corta-los em forma de bichinhos. Nas lojas especializadas é possivel encontrar cortadores em forma dos mais variados animais, como cachorro, gato, passarinho, etc. Outros biscoitos bem bonitos podem ser cortados até sem o auxilio de contador, como é o caso de alguns dos que coloquei a foto nesse post.



Pela internet se encontra diversas receitas de biscoitos. Vou postar aqui uma que descobri no site da Nestlé - mas que ainda nao experimentei.

200 g de manteiga em temperatura ambiente
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de Creme de Leite NESTLÉ®
2 xícaras (chá) de maizena
1 xícara (chá) de farinha de trigo
Bata a manteiga com o açúcar até formar um creme esbranquiçado e acrescente o Creme de Leite NESTLÉ®. Pare de bater e adicione a maisena e a farinha de trigomisturando bem. Coloque a massa em um saco de confeitar e, com o bico pitanga, faça pequenos biscoitos em uma assadeira anti-aderente ou em uma assadeira normal, untada e forrada com papel manteiga. Asse em forno baixo (150°C), preaquecido, por 35 minutos ou até as bordas dos biscoitos começarem a dourar. Sirva com café ou chá.Dicas:- O formato do biscoito pode variar conforme o bico utilizado para confeitá-lo.
- Querendo, faça uma calda com 1 xícara (chá) de açúcar e meia xícara (chá) de água. Pincele os biscoitos já assados e polvilhe açúcar cristal.
- Outra opção para cobertura é o Chocolate. Derreta 200g de Cobertura ao Leite Nestlé e banhe os biscoitos até a metade. Coloque em uma superfície lisa e deixe secar.
- Não utilize margarina, pois a mesma altera a consistência da massa.
Rendimento: 100 unidades
Categoria da Receita: Brunch/Lanche
Tipo de Prato: Massas Doces
Tempo de Preparo: 20 min.
Tempo Total de Preparo: 60 min.
Nível de Dificuldade: Fácil
Custo: $ - Baixo



Doberman branco

Foto: Maxually


Características

Os dobermans brancos não são albinos como poderíamos pensar em um primeiro momento. Um animal albino caracteriza-se pela ausência de pigmentação  e os cães desta raça apresentam pigmentação, muito embora esta seja reduzida dando-lhe uma pelagem creme clara e olhos azuis. Portanto, sua cor branca não se deve à ausência de pigmentos, mas sim à presença de pigmentos brancos..

De acordo com o D.P.C.A (Dobermann Pinscher Club of America) a cor branca não é aceita, pois por se tratar de um cão de guarda isso faria com que o animal fosse facilmente identificado por um eventual meliante. No entanto, esta mesma entidade aceita cães de cor isabela (faws em inglês) que podem apresentar tonalidades ainda mais claras que os ditos dobermans brancos.

Para outros cães desta cor deveriam ser valorizados e não repudiados, pois quando utilizados em situação de resgate e rastreamento eles seriam mais facilmente identificados quando trabalhando no período noturno.





Comportamento

Muitos dobermans brancos não têm o temperamento adequado da raça, por causa do inbreeding exagerado feito pelos criadores inescrupulosos, mais preocupados em vender do que em aprimorar a raça.


Permitidos ou proibidos?

A cor branca é inaceitável no padrão da raça e dobermans brancos não são permitidos pela principais associações mundiais -  AKC e FCI. No entanto, esses cães podem competir em  conformação e eventos, como tracking, schutzhund, flyball, agility, programas de teste de temperamento, etc.


Para saber mais

sábado, 8 de outubro de 2011

Almofada de coruja

Mais descobertas do dia. Uma coleçao de almofadas com estampa de coruja que pode ser encontrada no Envelop uma loja virtual que envia para todo o mundo e, o melhor, sem frete! Aproveitem!




Moldes fofos

Juro que eu já ia parar de postar por hoje. Mas como resistir a compartilhar esses moldes de silicone? Não dava, né? Então vou postar mais só essa fofura. Tudo bem? Ah, já ia esquecendo: elas podem ser compradas no site da Etsy.







Papel decorado

Hoje é o dia das coisas fofas. Continuo navegando pela net e agora me deparei com esses papeis lindos. Eles são vendidos pelo site Yozocraft por apenas 1 dólar!





Hora do banho

Ainda navegando pelo site Japanistic encontrei todos esses produtos para o banho. Não sei você, mas eu tive vontade de comprar todos.





Borracha de gatinho

Não é novidade para ninguém que o japão é o paraíso das coisas fofas. É só navegar por sites japoneses para não parar de dizer owmmmm o dia todo. Um bom exemplo são essas borrachas em forma de gatinhos vendidos no site Japanistic por apenas $ 5.95.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gato em patchwork






Via Amy Adams

Café da manhã do snoopy

Tá, sei que acabo de postar uma imagem do Cutestfood mas não poderia deixar de colocar esse café da manhã do snoopy. Eu quero um. E você?



Donuts de gatinho

Da série "comidas mega fofas" achei esse donuts decorado como um gatinho. É ou não é mega fofo?









Via Cutestfoods

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Zebroide, um hibrido da zebra

No nosso blog já apresentamos alguns híbridos como o liger e o wholphin. Um outro animal hibrido pouco conhecido é o zebroid (ou zedonk, zebra mule ou zebrule), uma mistura de zebra com outro equino como o cavalo ou a mula.

Esse animal tem as características listras da zebra em apenas parte do corpo, principalmente nas patas e tem temperamento bem mais selvagem do que um equino doméstico.







Publicidade: Peugeot


sábado, 1 de outubro de 2011

Cavalo Irish Draught



Origem
No início a agricultura de milho e os rebanhos de gado eram as mais importantes formas de sobrevivência, as colheitas geralmente não necessitavam do uso dos cavalos. Ao invés disso, um ativo e resistente tipo de cavalo era necessário, e este podia também ser usado na guerra por seu dono. Acredita-se que este cavalo tenha sangue espanhol, e foi chamado de “Hobby”, provavelmente o ascendente do Draught.

O ancestral do Irish Draught Horse era um cavalo pequeno, usado nas fazendas tanto para caça quanto para andar na cidade.

Entretanto, hoje o Irish Draught é visto como uma raça com mais qualidades. Na Inglaterra ele é muito usado por ser um excelente cavalo usado nas caçadas.

A raça existe há cerca de um século ou mais, já que seus registros se perderam em muitas ocasiões. Durante os períodos de pobreza e fome na história da Irlanda, muitos criadores deixaram de registrar seus animais.

Levou muitas horas para os entusiastas do Irish Draught Horse começar a registrar de novo os exemplares. Eles achavam que centenas desses cavalos foram para outras casas toda semana e muitos poucos ficaram para serem registrados novamente.




Características

Tradicionalmente, o Irish Draught Horse era um cavalo de fazenda na Irlanda e também era capaz de ser usado na caça e na montaria. Ele puxa carroças, anda nos campos e é capaz de manter sempre o mesmo ritmo nas caçadas. O cavalo deve ser dócil, forte e econômico de ser mantido. 

Este cavalo tem um belo porte de cabeça e pescoço com olhos grandes. Os pés devem ser como os de cavalos de caça e não como os de corrida (mais leves). Os pés são um dos pontos mais importantes e a razão é que o Irish Draught Horse é uma raça feita para saltar, tendo que ter pés fortes.

Todos os cavalos na Irlanda podem ter um Registro Irish Horse: eles são inspecionados e os aprovados recebem o número do registro no seu “pedigree”.

Os registros possuem um selo e uma assinatura na última página, indicando que o cavalo passou na inspeção.



OSSATURA: Ossatura forte e limpa.

TIPO E CARÁTER: É um cavalo poderoso com substância e qualidade. Tem um porte magnífico, com pouca gordura e com as costas e patas fortes. Sua constituição é excepcionalmente forte. É inteligente e gentil por natureza e é notado por sua docilidade. 

CABEÇA: Olhos de expressão atrevida bem separados, do lado da cabeça. Cabeça deve ser graciosa, nariz romano é permitido. 


Comportamento

Os Cavalos Irlandeses Draught são, em sua maioria, cavalos de competição, dentre elas: exposição, hipismo e muitos eventos. Esses cavalos também são usados para caçadas por séculos, por ser resistente, forte e ter um bom pulo. Entretanto, seu excelente temperamento também o tornam ideais para iniciantes. Infelizmente, devido ao cruzamento dessa raça com outras, os números de exemplares puros é pequeno. Mas os irlandeses estão batalhando para reverter este quadro.

O Cavalo Irlandês Draught é o resultado de muitos acasalamentos entre raças. É um cavalo poderoso, ativo, com substância e qualidade. Possui muita inteligência e é naturalmente gentil, é consagrado por sua docilidade.


Para saber mais

The Irish Draught Horse Society of North America
BenMar Farm
Vaquejadas.com
Irish Draught Horse Society of Great Britain




Como limpar xixi de um tapete ou do carpete

Retirar o excesso de xixi com papel absorvente, ponha um pouco de vinagre branco. Ponha maisena em cima da mancha e espere secar por 3 ou 4 horas. Retire com aspirador de pó.

Fábula japonesa

Uma fábula japonesa conta que um gato matou a "favorita" do príncipe de Hizen, tomou sua forma e, enquanto ele dormia, sugou-lhe o sangue. No folclore japonês, todos os gatos são inteligentes, mas os maus são facilmente identificados por suas caudas duplas.

Dogue de bordeaux ou dogue de bordéus




Origem

São muitas as teorias que cercam a origem desta raça. De acordo com os cinéfilos franceses, ela é uma das raças mais antigas do país. Outros defendem que ele é descendente dos mastins levados à Europa pelos alanos, povo oriental, e que destes cães teriam resultado além do dogue, o dogue alemão e o mastim da Inglaterra. O importante é que independente de suas origens ela é uma raça admirável e cheia de qualidades.




Características

Muito musculoso, mais ou menos baixo, ele é um verdadeiro colosso, mas muito harmonioso. Seu focinho é quadrado e curto. Sua cabeça grande chama a atenção pelas rugas que apresenta. Seu aspecto é imponente e feroz.

Porte: grande
Altura: de 59 a 69 cm
Peso: de 45 a 65 kg
Pelagem: pêlo fino, curto e suave.
Cor: acaju (avermelhado), fulvo (dourado) admitindo-se manchas brancas pouco extensas no ante peito e nas pontas dos dedos.
Grupo: dos Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços.

Máscara:

1) Máscara preta: prolonga-se muito pouco não devendo invadir a região craniana. Poderá acompanhar ligeiro encarvoamento no crânio, orelhas, pescoço e região ventral do tronco. A trufa será, então, preta.

2) Máscara marrom: [anteriormente conhecida como vermelha ou bistre (2)]: a trufa, nesse caso, é marrom, bem como a orla das pálpebras.

3) Sem máscara: o pêlo é fulvo; a pele parece vermelha (anteriormente conhecida como vermelha). Nesse caso a trufa é avermelhada ou rósea.

Preço: 1500 a 3000 reais


Comportamento

É um excelente cão de companhia, apesar de não ser muito sociável com estranhos, e é um exemplar guardião.

Como típico cão de combate (Na Idade Média tornou-se uma atração em brigas com cães ou outros animais, como lobos e ursos), o Dogue de Bordeaux é um ótimo guardião, no qual assume com vigilância , sem agressividade. É bom companheiro, muito apegado a seu dono e é muito afetuoso. É tranqüilo, equilibrado, e tem um alto grau de reação excitativa. Em geral, o macho tem um caráter dominante.





Texto de Andréa Soares, proprietária do Canil Le Roi Guerrier.
Guardião, forte, musculoso – como um gladiador - dócil e fiel aos donos e companheiro – e põe companheiro nisto. Quem o vê pela primeira vez se encanta. Realmente é um “cachorrão”, cabeça volumosa, peito e patas bastante musculosas, chega realmente a impor respeito ate mesmo a aquelas pessoas que já estão acostumadas a cães grandes.
A primeira vez que vi um exemplar de Dogue de Bordeaux foi numa Exposição do Kennel em Brasília e fiquei literalmente apaixonada. Nunca tinha visto cachorro mais lindo (não que as outras raças não me encantem – na verdade gostaria de ter no mínimo 1 exemplar de cada). Comecei então a fazer pesquisas na Internet sobre a raça e desta forma cada vez mais me convencia de que gostaria imensamente de ter um, dois, três, ..... exemplares.
Em 1987 esta raça corria o risco de desaparecer, o Dogue de Bordeaux era uma raça desconhecida e a dificuldade para encontrar compradores para os filhotes era grande. Foi Hollywood que lançou em 1989 a imagem do Dogue de Bordeaux para o grande público com o filme “Uma Dupla Quase Perfeita” – com Tom Hanks – a partir daí o então cachorro anônimo virou “aquele do filme do Tom Hanks”.
Após ver pela primeira vez um Dogue de Bordeaux comecei a pesquisar sobre a raça e fiquei totalmente apaixonada por este cão. O segundo passo foi convencer meu marido a aceitar mais um cão em casa, pois tenho duas filhas pequenas e com toda esta propaganda negativa sobre cães de guarda seria um “perigo” e já tinha um casal de Shar-pei e um Old English Sheepdog e não sabia se eles iriam se dar bem. Mais arrisquei.
Comprei meu primeiro exemplar aqui em Brasília – uma fêmea acaju – Arusha (agora com 1 ano e meio), ela é extremamente carinhosa e atenta e faz a guarda da casa com perfeição. Depois de 06 meses de convivência com ela percebi que estava no caminho certo. Queria montar um Canil.
Procurei aqui no Brasil outras linhas de sangue, para que possamos evitar doenças hereditárias, mas estamos ainda engatinhando nesta raça. Foi aí que conheci um Canil no México e fiquei encantada com o seu padreador “Campeão Mundial de 1999”, então comprei Guerrero – aquele que seria meu primeiro padreador, seguindo o mesmo destino de seu pai– estrutura, temperamento e tipicidade fora do comum comprovado pelo seu 1º título em pista de Jovem Campeão – Exposição Internacional, Pan Americana e Nacional. Ele completou 1 ano em Dezembro é muito tranqüilo, dócil e não vacila na guarda de nossa residência.
A esta altura me tornei uma criadora compulsiva, sempre a procura de exemplares sem nenhum parentesco e bem típicos. Desta vez foi Andra, uma fêmea que exportei também do México – mas de outro canil – ela ainda é um bebê. Muito doce e meiga e extremamente dedicada na guarda como os outros.
Já tenho em vista outra cadela que desta vez virá da Espanha, mas dela eu conto outro dia.
Os Dogues adoram ficar em companhia do donos, são dóceis e mansos com as pessoas da casa e um pouco reservados com as visitas. Adoram fazer exercícios, correr e inclusive nadar. São muito inteligentes e aprendem muito rápido os hábitos de higiene. E por falar em higiene, um banho a cada 15 ou até mesmo 30 dias é o suficiente, pois não tem odores fortes. Adoram dormir em lugares macio como camas, sofás, almofadas. Nossos cães tem almofadas para tirarem suas sonecas. São extremamente resistentes e quase nunca adoecem.
O CANIL LE ROI GUERRIER, criam seus cães soltos, sem nenhum tipo de confinamento, usamos somente as melhores rações do mercado, fazemos treinamento físico diariamente para manter o bom estado físico e mental de nossos exemplares. Criamos com muito amor a raça com muito carinho e extrema dedicação.


Para saber mais

Société des amateurs de Dogue de Bordeaux


Criadores brasileiros

Canil Le Roi Guerrier
Shamrock Draft Kennel
Canil Saint-Emillion
Canil Tormactus
Canil Abricot



Agradecemos especialmente ao canil Le Roi Guerrier pelo artigo e pelas lindas fotos de seus cães.

Texto: Andréa Soares - Canil Le Roi Guerrier. Proprietários: Andrea Soares e Lizandra Cordeiro - Endereço: SHIS QI 23 – Cond. Ecológico Village III casa 10 – Lago Sul, Brasília – DF - Fone: (61) 427 25 38 Fax: (61) 4273809

Kuvasz




Origem

Por muito tempo, a história das raças húngaras de trabalho foi cercada por várias especulações. Em novembro de 1965 foi publicado o primeiro periódico em língua inglesa, "o Puli". Seu autor foi o húngaro Sándor Palfavy, membro da Alabama Academy of Science, criador da raça Puli por 47 anos. Muitos desses anos foram usados para pesquisas sobre a história dessa raça. 

Sua pesquisa o levou a entrar em contato com outros cientistas húngaros, refugiados, que no mundo livre, trabalhavam em seu antigo projeto, a história do povo húngaro. A longa pesquisa não gerou somente novas informações sobre a história do povo húngaro, mas também sobre a história antiga de três raças húngaras, o Kuvasz, o Puli e o Komondor, que até então era incerta.

A pesquisa do Dr. Palfavy e de seus colegas incluiu um estudo da língua Suméria, Sânscrito, Grego e literatura Latina, assim como um estudo em descobertas das escavações do Vale dos rios Tigre e Eufrates. Eles afirmam que o nome dessas três raças são freqüentemente mencionadas em antigas literaturas. O Kuvasz, o Puli e o Komondor pertenceram e foram domesticados pelos pastores sumérios há cerca de 7000-8000 anos e esses cães os acompanharam durante as viagens da antiga Mesopotâmia até a presente Hungria.

A palavra Kuvasz é Suméria. As primeiras letras "KU", são da antiga palavra suméria para cachorro, "KUDDA". "KUDDA" é feita de duas palavras: "KUN" que significa rabo e "ADA" que significa proferir, dizer. Ou seja, o animal que se expressa com o rabo. "KUDDA" evoluiu mais tarde para "KUTTA" que é usada ainda hoje, por povos que falam a língua dos Dravídeos, cujos ancestrais abandonaram a Mesopotâmia quando conquistada pelos Assírios. A língua húngara moderna, originamente uma língua suméria, tem a palavra "KUTYA". E "ASSA" significa cavalo em sumério. "KU-ASSA" era o cão que guardava e acompanhava os cavalos e cavaleiros.

Em 1931, durante as explorações das ruínas da cidade de Ugarit, na Mesopotâmia, foi encontrada uma placa de argila de 5.000 a.C. Nela estava a inscrição, em escrita cuneiforme, "KU-AS-SA". Essa placa pode ser vista hoje em dia no British Museum, em Londres.

No Museu Oriental de Paris, duas placas de argila estão expostas, e foram encontradas nas ruínas da cidade de Kish por um arqueologista francês. As duas, com inscrições em letras cuneiformes com a palavra "KU-AS-SA".

Também na Mesopotâmia, às margens do Rio Eufrates, havia uma cidade chamada Ur, que floresceu durante o 35º século a.C. e é, inclusive, mencionada no Velho Testamento. Nas ruínas, foram encontradas duas placas de argila que listavam os bens de duas famílias. Além de vários cavalos, ovelhas, e gado, também estavam na lista "Pulik", "Komondorok", oito "KU-AS-SA", de propriedade de uma das famílias, e dois da outra. As placas estão no British Museum.



Outra placa de argila, também com a inscrição cuneiforme, "KU-AS-SA", encontra-se agora no Asmolean Museum, e foi encontrada no local onde situava-se Akkad, uma cidade suméria de 3.000 a.C. ao norte da Mesopotâmia.

Os estudiosos não conseguiram encontrar a origem das palavras Kuvasz, Komondor e Puli, mas as descobertas do Dr. Palfavy não contradizem os fatos históricos, que os húngaros migraram para a atual Hungria vindos da região Ural com seus cavalos, ovelhas e cães, mas determinariam que isso teria acontecido 5.000 anos antes.

Podemos considerar que a criação científica, com registro dos exemplares da raça, teve início no final do Século XIX. E, em 1939, o Kuvasz tornou-se o cão da moda entre os criadores de raças húngaras de grande porte. Esse progresso foi atingido pela Segunda Guerra Mundial.



Os cães sofreram com a falta de comida, vitaminas e remédios. Os canis voluntariamente reduziram seu plantel a um mínimo, e proprietários foram forçados a cederem seus mais valiosos animais para o serviço obrigatório militar e outras complicações do tempo da guerra. Fiéis cães de guarda foram mortos, primeiro por alemães, depois pelas forças ocupacionistas russas.

Ao final da guerra, a raça estava quase extinta. Muito proprietários foram mortos e a maioria dos cães havia morrido ou fugido. Por muito tempo, o serviço de correio ficou interrompido ou irregular, e levou alguns anos para se medir a extensão das perdas. O novo regime russo, considerou a criação de cães como um hobby luxuoso da aristocracia, e tratou-o de acordo. Durante o caos do pós-guerra, criadores se encontraram em segredo para estabelecer uma meta a seguir. Os primeiros filhotes eram vendidos por cigarros e comida, antes da estabilização da moeda.

Logo após a guerra, a cinofilia passou a viver um novo momento, com a rápida melhora da economia na Europa Ocidental.


Características

O Kuvasz é um cão de grande porte, ativo, ao mesmo tempo forte e de passos leves, o que o torna muito elegante. A cabeça, pode ser considerada a parte mais atrativa desta raça. O crânio é alongado, sem ser pontiagudo, com um focinho longo . O comprimento ideal da cabeça é de 45% da altura do cão na cernelha, e a largura, a metade do comprimento. As orelhas são em forma de "V" e medem 50% do comprimento da cabeça, ficando levemente afastadas da cabeça na parte superior e caindo rentes a ela.

Outra característica da raça é o rabo baixo, de pelagem densa. O terço inferior do rabo pode dobrar acima do quadril, mais nunca deve enrolar sobre as costas ou enrolar (em espiral) acima do quadril. O rabo do Kuvasz só vai estar nesta posição, quando estiver em estado de excitação.

O Tamanho do Kuvasz pode variar de 71cm. à 76cm., na altura da cernelha (nos machos) e de 66cm. à 70cm., na altura da cernelha (nas fêmeas). É considerada falta grave altura inferior a 65cm. (nos machos) e 61cm. (nas fêmeas). O peso máximo para a raça é de 50 kg. (machos) e 42 kg. (fêmeas).


Comportamento

O Kuvasz é um cão fascinante, sua beleza e docilidade escondem uma bravura inigualável. É um cão como poucos, muito dedicado a sua família. Um Kuvasz adulto é incapaz de ferir uma criança pequena, pois sabe distinguir muito bem os limites de sua força. Possui um apurado instinto de proteção, e deixa que os pequenos façam dele "gato e sapato". 



É um cachorro educado e curioso, mas também é desconfiado com relação à estranhos. O Kuvasz é inteligente e tem personalidade forte. Trata-se de uma raça que, apesar de ser muito independente, gosta de obedecer e está sempre pronto ao trabalho. 

Para isso precisa ser tratado com respeito, como um membro da família. Eles aprendem com muita facilidade e desde cedo devem saber que é você quem manda. Devemos impor regras ao filhote, pois quanto mais lhe for permitido, mais ele vai parecer teimoso.

Os filhotes são muito ativos e brincalhões. No entanto, o perfil do cão adulto é o de um cão muito tranqüilo e elegante. 

Os kuvasz não gostam de estar presos, são muito sensíveis, carinhosos e adoram companhia, também sentem-se importantes trabalhando para seu dono. A guarda é uma das mais notáveis aptidões do Kuvasz, o que ele faz instintivamente, mas suas habilidades são muitas.



Para saber mais

Kuvasz
Kuvasz Club of America
American Kuvasz Association
Canil Montanha do Arapy



Agradecemos especialmente ao canil Canil Montanha do Arapy pelo artigo e pelas lindas fotos de seus cães.

Texto: Alexandre Xavier - Canil Montanha do Arapy.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

cupcakes de gatinho

Eu acho cupcakes simplesmente uma das coisas mais fofas que pode ser feita em uma cozinha. Fofo e gostoso. Andando pelo Flickr encontrei as fotos dos bolinhos do obliviousfire que tem os cupcakes de gatos mais lindos que já vi até agora. Você já viu cupcakes mais lindos? Se sim, envie-nos o link pelos comentários.



Vídeo: Buldogue ensina bebe a engatinhar

Esse vídeo é mega fofo. Bem, um vídeo com bebes e cachorro não poderia deixar de ser, não é mesmo?






Cão d'água irlandês




Origem

O Irish Water Spaniel é o único sobrevivente dos originais spaniels de água da Irlanda. Ele surgiu por volta de 1800, e seus ancestrais possivelmente incluem o Curly Coated Retriever, Cães d'água Portugueses, Poodles e Setters Irlandeses. Outros dizem que esse cão é o progenitor do Poodle. Era usado como um retriever para buscar aves na água. Sua primeira aparição na Inglaterra foi em 1862 e chegou no Canadá em 1888.

O Irish Water Spaniel (Cão D'água Irlandês) é um cão raro e muito original que é envolto em um certo mistério. Não se sabe de onde veio nem quando apareceu. Tudo o que se relaciona a este cão até o século XX são apenas lendas e suposições.

Afirma-se que sua criação racional começou por volta de 1834. Segundo consta, este cão apareceu pela primeira vez em 1862, numa exposição em Birmingham, que foi uma das primeiras manifestações deste tipo em todo o mundo. Está comprovado que voltou a aparecer em 1873, em Manchester. Mas foi só em 1890 que se criou o primeiro Irish Water Club, o que demonstra a grande escassez da raça ainda naquela época. Foi só no final do século que este cão começou a espalhar-se entre os caçadores de aves selvagens, sobretudo entre os mais entusiastas, que não hesitavam em atravessar o canal da Mancha para praticarem o seu esporte favorito.

O Irish Water Spaniel alcançou o ápice de sua popularidade no período entre-guerras. Em 1926 foi criado um segundo clube da raça, a Irish Water Spaniel Association, e, até as vésperas da Segunda Guerra Mundial, as estatísticas registraram uma média de 50 exemplares inscritos todos os anos.

Nos anos 1920 a 1930, a raça implantou-se nos EUA, Canadá e França. Após a Segunda Guerra Mundial, que dizimou a criação, o Irish Water Spaniel atravessou um período difícil. Na atualidade as possibilidades de utilização deste cão tendem a restringir-se, devido ao desaparecimento dos pântanos, que são transformados em terras agrícolas ou em reservas naturais, onde é proibido caçar.

Por isso, o Irish Water Spaniel começou a tornar-se cada vez mais escasso. Nos anos 50, seu declínio era tão grande que provocou uma reação: um cão tão original e que fazia parte do patrimônio canino britânico não podia desaparecer. Deu-se um encontro de defensores seus que tornou possível a recuperação, a ponto de os seus efetivos nunca terem sido tão grandes como o atual milhar de exemplares que vive na Grã-Bretanha.

Será por causa de sua pátria, a Irlanda, ser uma terra de lendas que o Irish Water Spaniel não revela suas origens? Ao que parece, descende de cães d'água dos pescadores de bacalhau procedentes da África, ou então de um cruzamento entre Poodles e Setters.

Evidências documentadas sobre cães de água e water spaniels vem do ano 17 D.C., e alguns water spaniels são conhecidos na Irlanda por mais de um milênio. Escrevendo há 80 anos, o historiador canino Hugh Dalziel sugeriu que o Irish Water Spaniel foi iniciador de todos os spaniels modernos. No entanto, a visão contemporânea é que a raça desenvolveu-se pelo cruzamento de Poodles e Curly-Coated Retrievers que, pela sua aparência, se parecem muito.

Até 1859, haviam duas ramificações da raça separadas na Irlanda, uma no norte e outra no sul. Parece que a ramificação do sul que se parece com um Poodle Standard, formou a base da raça moderna.


Características

Seus olhos têm um brilho que lhe dá uma expressão especial. Sua cauda, que começa coberta de pêlos encaracolados iguais aos do corpo, acaba em 'cauda de rato'.

Tipo de pêlo: Seu pêlo é crespo com firmes cachos naturalmente oleosos e impermeáveis o que permite que este cão trabalhe na água com grande facilidade. O pêlo requer grooming para evitar nós. Como sua pelagem é muito densa e tem tendência para embaraçar e formar nós, necessita de cuidados periódicos.



Problemas de saúde: Ele pode ter problemas de pele ou pêlo.

Grupo: Oitavo
Classe: Gundog (cão de tiro; caça)
Reconhecido: AKC, ANKC, CKC, FCI, KC(GB), KUSA

Altura na Cernelha: machos 53-60cm (21-24in), fêmeas 51-58cm (20-23in)
Peso: machos 25-29.5kg (55-65 lb), fêmeas 20.2-26kg (45-58 lb)
Pelagem: Densa, pequenos encaracolados no pescoço, corpo e parte de cima da cauda; Encaracolados mais longos nas pernas ; rosto, final da cauda e parte de trás das pernas mais macios.
Cor: Rico fígado escuro.
Relação com as crianças: Muito boa.
Relação com outros cães: Boa.
Aptidões: Cão D'água, cobrador em águas ou de matagais.
Necessidade de espaço: Quintal.
Alimentação: 500 gramas diários de alimento completo seco.
Cuidados: Escovações regulares.
Custo de manutenção: Moderado.
Expectativa de vida: Doze a catorze anos.
Caráter: Ardoroso no trabalho e equilibrado em casa.
Outros: Bom tamanho, cabeça inserida alta, olhos pequenos com formato de amêndoa; orelhas longas e ovaladas; pescoço longo e arqueado; peito profundo, cauda curta.

Comportamento

O mais alto dos spaniels, o Irish Water Spaniel é um bravo, amável e inteligente animal. Excelente no retorno de aves selvagens, tem ótimo olfato, e irá trabalhar como um spaniel. Manter a pelagem de cachos e subpêlo grosso dessa raça não é tão complicado quanto possa parecer. No entanto, ele precisa ser escovado pelo menos uma vez por semana usando uma escova de pinos. A retirada de pêlos indesejáveis é necessária, assim como o corte de pêlos em volta dos pés.

O rish Water Spaniel é alegre, obediente e inteligente. Ele precisa se exercitar regularmente. Começar a treiná-lo bem cedo em obediência é excelente, ele aprende rápido, caso contrário, a tendência é ele querer fazer as coisas do próprio jeito. É um cão muito devotado à família.

Este cão está especializado na caça em zonas pantanosas, terrenos alagados, estuários e à beira-mar. O trabalho na água exige que tenha uma constituição e temperamento fortes.



O Irish Water Spaniel tem o caráter ardente, impetuoso e enérgico. Tem também outras qualidades essenciais: a pele um pouco oleosa, o pêlo gorduroso e os dedos ligados por uma membrana bem desenvolvida. Tem um bom faro e grandes aptidões para o adestramento. É recomendável não adiar a sua educação; embora aprenda depressa e bem quando é pequeno, na idade adulta torna-se menos receptivo.

É muito resistente, tem uma grande memória e apanha a caça suavemente. Sua pelagem encaracolada protege-o da água gelada e dos rigores climáticos e espinhos dos matagais.

É um especialista na caça aos patos e às aves selvagens também é muito eficaz na caça ao coelho e às aves corredoras. Às vezes é um tanto teimoso, mas se for firme em sua educação, se tornará um cão agradável, muito afeiçoado aos donos, afetuoso e equilibrado, um companheirão. 



Para saber mais

The Irish Kennel Club
Fedrake Irish Water Spaniel


Agradecemos especialmente ao Fedrake Irish Water Spaniel pelas lindas fotos de seus cães.

Snowshoe




Origem

Apesar de muito parecido com os gatos “sialatas” encontrados por todo o Brasil, o snowshoe é uma raça reconhecida por várias entidades no mundo inteiro e com características bem particulares.

Os primeiros exemplares dessa raça surgiram na década de 60 quando a americana Dorothy Hinds-Daugherty, criadora de siameses na Filadélfia, notou que três filhotes de siameses tinham manchas brancas em suas patas. Iniciou-se então a criação de uma nova raça, introduzindo o American Shorthair (Pêlo Curto Americano) que deu maior robustez a esses gatos ponteados com características manchas brancas.

A ACA (American Cat Association) reconheceu a raça em 1974 mesma época em que a Cat Fanciers Federation (CFF) permitiu registros desses gatos na categoria de raça experimental. Mas, apenas após seu reconhecimento pela TICA na década de 80 a raça se tornou mais popular, apesar de ainda continuar a ser considerada uma raça rara no mundo todo.




Características

O Snowshoe é um musculoso gato de porte médio podendo, o macho, pesar até 5,4kg. Seus olhos, grandes e ovais, são sempre azuis.

Sua característica mais marcante é, sem dúvida, marcação de sua pelagem: ponteada com manchas brancas na face, no peito e na ponta das patas. Os filhotes nascem totalmente brancos e só com alguns dias ou mesmo semanas de vida a sua marcação aparece. O escurecimento da marcação continuará por toda a sua vida. Todas as cores permitidas para os siameses são aceitas. Assim é possível encontrar snowshoes com marcação a seal (marrom), azul, lilás, sphynx (tigrada), creme, red, canela, creme, tortie e chocolate, dentre outras.



Comportamento

Os gatos desta raça são bastante inteligentes, enérgicos e brincalhões. São bastante dependentes de seus donos de modo que não se recomenda que eles sejam deixados sozinhos em casa. Caso o dono tenha que se ausentar frequentemente uma boa solução é ter mais de um gatinho para que um faça companhia ao outro.

São também, como os siameses, bastante vocais, porém possuem um miado bastante melodioso.

Essa raça se adapta bem a outros gatos e a animais de outras espécies, inclusive cães. Também será um ótimo companheiro para crianças.


Para saber mais

Snowshoe Cattery Mogimi
Snowshoe Cat Society
SouthPole Snowshoes


Agradecemos especialmente ao gatil Snowshoe Cattery Mogimi pelas lindas fotos de seus gatos.

Bengal

Foto: Roberto Shabs

Origem

O Bengal é fruto do cruzamento entre um felino selvagem, o felix prionairilus bengalesis, e um gato doméstico da raça american shorthair. Este cruzamento foi feito há 35 anos pela geneticista Jean Mill na tentativa de criar um gato com o temperamento e um gato doméstico, mas com a aparência de um felino selvagem. Dos amores de sua fêmea de leopardo asiático e do macho americano shorthair preto nasceram dois filhotes, dos quais sobreviveu uma fêmea chamada Kin Kin (filhote híbrido, geração F1).

Ela tinha um temperamento mais dócil que sua mãe mas com a bela marcação pintada. Esta gatinha foi colocada para mamar em uma gata da raça Himalaia. Como o leopardo asiático e o gato doméstico têm o mesmo número de cromossomos Kin Kin era fértil, cruzou com seu pai e chegou a produzir uma ninhada. Nasceram um gato preto com aparência de leopardo e uma fêmea tigrada bem arisca.




Infelizmente Jean Mill parou sua criação após a morte, em 1965, de seu marido e estes primeiros bengais não têm nenhuma influência na criação atual. Apenas em 1975 ela encontrou o geneticista Dr. Willard Centerwall que cruzava leopardos asiáticos com gatos domésticos para encontrar o gene que imunizava o leopardo da leucemia felina.

Com o fim das pesquisa, em 1980, o geneticista doou os gatos frutos do cruzamento e Jean ganhou cinco deles. Em uma viagem à Índia encontrou gatos domésticos com marcações de leopardo (mais parecidos com os Egyptian Mau) e levou um macho para os USA. Esta gato foi cruzado com suas fêmeas híbridas e duas delas tiveram filhotes (F2). São destes gatos que descendem os atuais bengais.

Em 1985 ela apresentou os primeiros bengais em exposições da TICA. Em 1989 o padrão da raça foi redigido. A raça foi reconhecida pela TICA em 1991. Hoje, estima-se em 30.000 o número de bengais no mundo, estando mais da metade nos estados Unidos.


Características

O bengal é um gato robusto, de forte ossatura e musculoso. Seu peso é de 8 a 9 quilos. Seu comprido corpo termina em uma cauda espessa e anelada, de cor escura na extremidade. Uma característica marcante é o fato das patas traseiras serem mais altas que as dianteiras. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo e tem olhos ovais que podem ser amarelos ou verdes no brown spoted tabby e azul ou azul esverdeado no snow spoted tabby.

São quatro as marcações permitidas no bengal: o brown spotted tabby, o brown spotted marble, o snow spotted tabby e o snow spotted marble.

Nos bengals brown o fundo deve ser em qualquer variante do marrom, mas os exemplares com o fundo de cor alaranjado ou avermelhado são mais apreciados. As manchas podem ser pretas, red chocolate ou cinnamon.

A barriga tem coloração mais clara mas não são permitidas manchas brancas. O brown marble tem a marcação do classic tabby.

O snow tem fundo de cor marfim com rosetas escuras, chocolate dourado ou preto, seus olhos devem ser azuis. Se tiverem olhos âmbar são denominados snow sépia e se tiverem olhos azul esverdeado são chamados de snow mink.

Dedicar-se a criação do bengal não é tarefa fácil. Os machos híbridos são estéreis assim como parte das fêmeas híbridas. Machos férteis só ocorrem a partir da quarta geração (F4), sendo necessário até esta geração cruzar fêmeas híbridas com machos de outras raças como o american shorthair, Egyptian Mau e Ocicat. Atualmente as manchas já estão bastante definidas e o desafio dos criadores é torná-lo ainda mais parecido com os felinos selvagens.


Mamabê Kayin Abayomi Of Annya (Claudia Porto)


Comportamento

É de opinião quase unânime que os bengais têm temperamento confiável a partir da quarta geração. Isto não quer dizer que bengais de primeira, segunda ou terceira geração não possam ser mansos e sociáveis, apenas que isto só é assegurado a partir da quarta geração.

O Bengal é um gato independente e que guarda algumas das características de seu ancestral selvagem, como ser bom caçador e ter reflexos extremamente rápidos.

Ele deve inspirar confiança nunca devendo ameaçar ou ferir seu dono. São bastante curiosos, brincalhões e ativos. Apreciam escalar coisas e a água. Se dão bem com pessoas, mesmo estranhos, e aprecia, brincar de buscar objetos. Eles miam menos que outras raças mas quando o fazem, seu miado é mais agudo, lembrando o de um gato selvagem.


Para saber mais

The Internatinal Bengal Cat Society
Bengal Cat Magazine
Natureworks bengals & pixie-bobs


Criadores brasileiros:

Gatil Ben Shemesh
Gatil Miguel Arcanjo
Gatil Pallazzo Yasmin
Gatil Sathya
Gatil Tigrinus

Lakeland Terrier




Origem

O Lakeland Terrier é originário da região dos lagos (Lake District), situada próximo da fronteira da Inglaterra com a Escócia, nos antigos condados de Cumberland e Westmoreland. Nesta região selvagem, coberta de lagos e terrenos pedregosos, havia muitas raposas cinzentas que atacavam as peças de caça e que os agricultores culpavam de espantarem o seu rebanho de ovelhas e matar os cordeiros; por isso, eram caçadas sem piedade, tal como os animais daninhos que viviam nas terras fronteiriças (Border). Aquele era o terreno predileto de diversos tipos de Terriers que acabariam por originar o Bedlintgton, o Border e o Lakeland Terrier.

O terreno era acidentado demais para usar cavalos para encurralar as raposas e o terrier, embora fosse pequeno o bastante para se introduzir entre as sinuosidades dos penhascos mais estreitos e no fundo das tocas, se via obrigado a seguir o ritmo dos hounds e a subir com agilidade e saltar de rocha em rocha. Por isso tinha que ser pequeno e forte. Era muito freqüente um cão perder-se e sua forte constituição permitia-lhe sobreviver até ser encontrado.

Exigia-se do terrier muita coragem. Enquanto no sul da Inglaterra os caçadores não matavam a raposa, pois estava escassa, assim poderiam persegui-la novamente, no norte o objetivo consistia simplesmente em destruí-la. O Lakeland Terrier surge dessas rigorosas condições.

Apresenta-se como um descendente do Antigo Terrier Inglês preto e canela (Old English Black and Tan Terrier).

Até o início do século XIX os britânicos só distinguiam dois grandes tipos de terriers locais: os terrier escoceses, cães de patas curtas de pelo hirsuto e cores muito variadas, e os terriers ingleses, de estrutura quadrada, patas mais longas e pretos e canela, que podiam ter tanto o pelo duro como liso.

Depois, apareceu a preocupação com uma seleção mais cuidadosa desses cães, de acordo com o seu uso e morfologia. Com o aparecimento de cinologia, os dois tipos básicos evoluíram para a formação de raças cada vez mais distintas.

Das variedades do norte da Inglaterra, algumas apresentavam um aspecto muito semelhante. Todos esses cães, o Terrier de Westmoreland, Terrier de Cumberland, Patterdale Terrier e Fell Terrier poderiam ser chamados de "peel’s terriers", dada a sua semelhança com os cães favoritos de um famoso caçador das fells (nome local da colina): John Peel.

Houveram alguns cruzamentos entre os antepassados do Lakeland, do Border e do Bedlington Terrier.É provável que tenha havido a contribuição do Fox Terrier de Pêlo Duro, raça constituída algumas décadas antes dos Terriers do Norte da Inglaterra, que daria mais homogeneidade ao Lakeland Terrier.

No início do século XX, os cães que iriam transformar-se no Lakeland Terrier eram apresentados nos comitês locais ao mesmo tempo que os animais que cuidavam das fazendas e das granjas, enquanto ocorriam os concursos de cães pastores. Em 1912, um grupo de amadores reuniu-se para formar um clube da raça. Infelizmente a Primeira Guerra Mundial adiou os seus projetos.

Em 1921 foi possível constituir-se uma associação duradoura, a Lakeland Terrier Association. Um dos seus primeiros objetivos foi atribuir um nome único à uma raça dotada de designações diversas. Acabou sendo adotado Lakeland Terrier, porque tinha a vantagem de ser preciso o bastante para não incomodar nenhum partidário de outra designação mais localizada. 

Só nos anos de 1928 – 1930 é que o Lakeland começou a expandir-se pelo sul da Inglaterra e a participar de exposições. Em 1931 o The Kennel Club conferiu à raça a possibilidade de se habilitar aos certificados de aptidão obrigatórios para a concessão do título de campeão. Dois exemplares o conseguiram.

O período entre as duas guerras foi muito positivo para todos os terriers na Grã-Bretanha. Nessa época a arte do corte de pêlo tinha chegado a um alto grau de perfeição e os britânicos gostavam muito dos cães que pareciam esculpidos.

Em fevereiro de 1967, numa Segunda feira, apareceu em todos os jornais a foto de um representante raça; a televisão mostrou para milhões de telespectadores uma cerimônia em que se via um pequeno terrier, uma espécie de miniatura de Airedale, ou um tipo de Fox um pouco menor e com uma cor tão pouco habitual como repousante: um Lakeland tinha ganho um "Best in Show" (Melhor da Exposição) na Crufts. Era Stingray of Derryabah, que já havia ganho o título de campeão três anos antes.

No ano seguinte, esse mesmo cão ganhou o "Best in Show" da mais prestigiosa exposição Norte americana, a de Westminster (New York). Foi um duplo feito histórico: nenhum outro cão tinha conseguido ganhar nas duas exposições mais importantes do mundo.




Características

Grupo: Terceiro
Altura na cernelha: 37cm, no máximo.
Peso: Uma média de 6,8kg nas fêmeas e de 7,7kg nos machos.
Pelagem: Preto e canela, azul e canela, dourado, trigo, canela-acinzentado, castanho, azul ou negro.
Expectativa de vida: De 12 a 14 anos.
Caráter: Vivo, alegre, amistoso.
Relação com as crianças: Muito boa.
Relação com outros cães: Geralmente pacífica.
Aptidões: Cão de companhia e exposição; caça animais de toca.
Necessidade de espaço: Pode viver na cidade. 
Alimentação: Cerca de 100g diários de alimento completo seco.
Cuidados: Normais (pentear).
Custo de manutenção: Médio.


Comportamento

O Lakeland sente-se naturalmente bem em qualquer lugar e não se deixa impressionar por nada nem ninguém. Este terrier tão cheio de vitalidade fica tão à vontade na cidade como no campo.

Tem muita presença, mas nunca se torna um embaraço com os seus 37 cm e seus 7 kg. Não se deve julgá-lo um hipernervoso, um fanfarrão que julga que a Terra está povoada por concorrentes potenciais, por inimigos de todos os tamanhos e condições, ou por presas que deve perseguir, sem que haja nenhuma outra atividade que valha a pena. A assiduidade nas exposições o tornou conciliador. Converteu-se num terrier comedido. Se o dono for capaz de um mínimo de firmeza, ele se mostrará um excelente cão de família, de caráter equilibrado, que nunca causará problemas. Sabe instintivamente como proteger sua propriedade; nada escapa à sua vigilância.

É o acompanhante ideal de quem puder associá-lo à sua vida, tanto podendo ser conservado em casa como levado a qualquer lado. É também um bom companheiro para aqueles que gostam da natureza, pois agüenta prolongados passeios pelo campo.

Hoje são pouco utilizadas a sua capacidade de trabalho. Mas poderia perfeitamente se desenvolver nas suas tarefas originais, nas quais poria à prova sua robusta constituição, além disso às vezes é usado na caça às lontras e é muito apreciado como caçador de coelhos.

A sua tosa deve ser confiada à um especialista que saiba conservar o aspecto compacto do cão. O Lakeland corresponde por inteiro à nossa atual maneira de viver.


Para saber mais

Lakeland Terrier Maddie The Mad Dog
kelda Lakeland Terrier


Agradecemos especialmente ao canil Hameaus des Lys pelas lindas fotos de seus cães.

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