quinta-feira, 29 de setembro de 2011

cupcakes de gatinho

Eu acho cupcakes simplesmente uma das coisas mais fofas que pode ser feita em uma cozinha. Fofo e gostoso. Andando pelo Flickr encontrei as fotos dos bolinhos do obliviousfire que tem os cupcakes de gatos mais lindos que já vi até agora. Você já viu cupcakes mais lindos? Se sim, envie-nos o link pelos comentários.



Vídeo: Buldogue ensina bebe a engatinhar

Esse vídeo é mega fofo. Bem, um vídeo com bebes e cachorro não poderia deixar de ser, não é mesmo?






Cão d'água irlandês




Origem

O Irish Water Spaniel é o único sobrevivente dos originais spaniels de água da Irlanda. Ele surgiu por volta de 1800, e seus ancestrais possivelmente incluem o Curly Coated Retriever, Cães d'água Portugueses, Poodles e Setters Irlandeses. Outros dizem que esse cão é o progenitor do Poodle. Era usado como um retriever para buscar aves na água. Sua primeira aparição na Inglaterra foi em 1862 e chegou no Canadá em 1888.

O Irish Water Spaniel (Cão D'água Irlandês) é um cão raro e muito original que é envolto em um certo mistério. Não se sabe de onde veio nem quando apareceu. Tudo o que se relaciona a este cão até o século XX são apenas lendas e suposições.

Afirma-se que sua criação racional começou por volta de 1834. Segundo consta, este cão apareceu pela primeira vez em 1862, numa exposição em Birmingham, que foi uma das primeiras manifestações deste tipo em todo o mundo. Está comprovado que voltou a aparecer em 1873, em Manchester. Mas foi só em 1890 que se criou o primeiro Irish Water Club, o que demonstra a grande escassez da raça ainda naquela época. Foi só no final do século que este cão começou a espalhar-se entre os caçadores de aves selvagens, sobretudo entre os mais entusiastas, que não hesitavam em atravessar o canal da Mancha para praticarem o seu esporte favorito.

O Irish Water Spaniel alcançou o ápice de sua popularidade no período entre-guerras. Em 1926 foi criado um segundo clube da raça, a Irish Water Spaniel Association, e, até as vésperas da Segunda Guerra Mundial, as estatísticas registraram uma média de 50 exemplares inscritos todos os anos.

Nos anos 1920 a 1930, a raça implantou-se nos EUA, Canadá e França. Após a Segunda Guerra Mundial, que dizimou a criação, o Irish Water Spaniel atravessou um período difícil. Na atualidade as possibilidades de utilização deste cão tendem a restringir-se, devido ao desaparecimento dos pântanos, que são transformados em terras agrícolas ou em reservas naturais, onde é proibido caçar.

Por isso, o Irish Water Spaniel começou a tornar-se cada vez mais escasso. Nos anos 50, seu declínio era tão grande que provocou uma reação: um cão tão original e que fazia parte do patrimônio canino britânico não podia desaparecer. Deu-se um encontro de defensores seus que tornou possível a recuperação, a ponto de os seus efetivos nunca terem sido tão grandes como o atual milhar de exemplares que vive na Grã-Bretanha.

Será por causa de sua pátria, a Irlanda, ser uma terra de lendas que o Irish Water Spaniel não revela suas origens? Ao que parece, descende de cães d'água dos pescadores de bacalhau procedentes da África, ou então de um cruzamento entre Poodles e Setters.

Evidências documentadas sobre cães de água e water spaniels vem do ano 17 D.C., e alguns water spaniels são conhecidos na Irlanda por mais de um milênio. Escrevendo há 80 anos, o historiador canino Hugh Dalziel sugeriu que o Irish Water Spaniel foi iniciador de todos os spaniels modernos. No entanto, a visão contemporânea é que a raça desenvolveu-se pelo cruzamento de Poodles e Curly-Coated Retrievers que, pela sua aparência, se parecem muito.

Até 1859, haviam duas ramificações da raça separadas na Irlanda, uma no norte e outra no sul. Parece que a ramificação do sul que se parece com um Poodle Standard, formou a base da raça moderna.


Características

Seus olhos têm um brilho que lhe dá uma expressão especial. Sua cauda, que começa coberta de pêlos encaracolados iguais aos do corpo, acaba em 'cauda de rato'.

Tipo de pêlo: Seu pêlo é crespo com firmes cachos naturalmente oleosos e impermeáveis o que permite que este cão trabalhe na água com grande facilidade. O pêlo requer grooming para evitar nós. Como sua pelagem é muito densa e tem tendência para embaraçar e formar nós, necessita de cuidados periódicos.



Problemas de saúde: Ele pode ter problemas de pele ou pêlo.

Grupo: Oitavo
Classe: Gundog (cão de tiro; caça)
Reconhecido: AKC, ANKC, CKC, FCI, KC(GB), KUSA

Altura na Cernelha: machos 53-60cm (21-24in), fêmeas 51-58cm (20-23in)
Peso: machos 25-29.5kg (55-65 lb), fêmeas 20.2-26kg (45-58 lb)
Pelagem: Densa, pequenos encaracolados no pescoço, corpo e parte de cima da cauda; Encaracolados mais longos nas pernas ; rosto, final da cauda e parte de trás das pernas mais macios.
Cor: Rico fígado escuro.
Relação com as crianças: Muito boa.
Relação com outros cães: Boa.
Aptidões: Cão D'água, cobrador em águas ou de matagais.
Necessidade de espaço: Quintal.
Alimentação: 500 gramas diários de alimento completo seco.
Cuidados: Escovações regulares.
Custo de manutenção: Moderado.
Expectativa de vida: Doze a catorze anos.
Caráter: Ardoroso no trabalho e equilibrado em casa.
Outros: Bom tamanho, cabeça inserida alta, olhos pequenos com formato de amêndoa; orelhas longas e ovaladas; pescoço longo e arqueado; peito profundo, cauda curta.

Comportamento

O mais alto dos spaniels, o Irish Water Spaniel é um bravo, amável e inteligente animal. Excelente no retorno de aves selvagens, tem ótimo olfato, e irá trabalhar como um spaniel. Manter a pelagem de cachos e subpêlo grosso dessa raça não é tão complicado quanto possa parecer. No entanto, ele precisa ser escovado pelo menos uma vez por semana usando uma escova de pinos. A retirada de pêlos indesejáveis é necessária, assim como o corte de pêlos em volta dos pés.

O rish Water Spaniel é alegre, obediente e inteligente. Ele precisa se exercitar regularmente. Começar a treiná-lo bem cedo em obediência é excelente, ele aprende rápido, caso contrário, a tendência é ele querer fazer as coisas do próprio jeito. É um cão muito devotado à família.

Este cão está especializado na caça em zonas pantanosas, terrenos alagados, estuários e à beira-mar. O trabalho na água exige que tenha uma constituição e temperamento fortes.



O Irish Water Spaniel tem o caráter ardente, impetuoso e enérgico. Tem também outras qualidades essenciais: a pele um pouco oleosa, o pêlo gorduroso e os dedos ligados por uma membrana bem desenvolvida. Tem um bom faro e grandes aptidões para o adestramento. É recomendável não adiar a sua educação; embora aprenda depressa e bem quando é pequeno, na idade adulta torna-se menos receptivo.

É muito resistente, tem uma grande memória e apanha a caça suavemente. Sua pelagem encaracolada protege-o da água gelada e dos rigores climáticos e espinhos dos matagais.

É um especialista na caça aos patos e às aves selvagens também é muito eficaz na caça ao coelho e às aves corredoras. Às vezes é um tanto teimoso, mas se for firme em sua educação, se tornará um cão agradável, muito afeiçoado aos donos, afetuoso e equilibrado, um companheirão. 



Para saber mais

The Irish Kennel Club
Fedrake Irish Water Spaniel


Agradecemos especialmente ao Fedrake Irish Water Spaniel pelas lindas fotos de seus cães.

Snowshoe




Origem

Apesar de muito parecido com os gatos “sialatas” encontrados por todo o Brasil, o snowshoe é uma raça reconhecida por várias entidades no mundo inteiro e com características bem particulares.

Os primeiros exemplares dessa raça surgiram na década de 60 quando a americana Dorothy Hinds-Daugherty, criadora de siameses na Filadélfia, notou que três filhotes de siameses tinham manchas brancas em suas patas. Iniciou-se então a criação de uma nova raça, introduzindo o American Shorthair (Pêlo Curto Americano) que deu maior robustez a esses gatos ponteados com características manchas brancas.

A ACA (American Cat Association) reconheceu a raça em 1974 mesma época em que a Cat Fanciers Federation (CFF) permitiu registros desses gatos na categoria de raça experimental. Mas, apenas após seu reconhecimento pela TICA na década de 80 a raça se tornou mais popular, apesar de ainda continuar a ser considerada uma raça rara no mundo todo.




Características

O Snowshoe é um musculoso gato de porte médio podendo, o macho, pesar até 5,4kg. Seus olhos, grandes e ovais, são sempre azuis.

Sua característica mais marcante é, sem dúvida, marcação de sua pelagem: ponteada com manchas brancas na face, no peito e na ponta das patas. Os filhotes nascem totalmente brancos e só com alguns dias ou mesmo semanas de vida a sua marcação aparece. O escurecimento da marcação continuará por toda a sua vida. Todas as cores permitidas para os siameses são aceitas. Assim é possível encontrar snowshoes com marcação a seal (marrom), azul, lilás, sphynx (tigrada), creme, red, canela, creme, tortie e chocolate, dentre outras.



Comportamento

Os gatos desta raça são bastante inteligentes, enérgicos e brincalhões. São bastante dependentes de seus donos de modo que não se recomenda que eles sejam deixados sozinhos em casa. Caso o dono tenha que se ausentar frequentemente uma boa solução é ter mais de um gatinho para que um faça companhia ao outro.

São também, como os siameses, bastante vocais, porém possuem um miado bastante melodioso.

Essa raça se adapta bem a outros gatos e a animais de outras espécies, inclusive cães. Também será um ótimo companheiro para crianças.


Para saber mais

Snowshoe Cattery Mogimi
Snowshoe Cat Society
SouthPole Snowshoes


Agradecemos especialmente ao gatil Snowshoe Cattery Mogimi pelas lindas fotos de seus gatos.

Bengal

Foto: Roberto Shabs

Origem

O Bengal é fruto do cruzamento entre um felino selvagem, o felix prionairilus bengalesis, e um gato doméstico da raça american shorthair. Este cruzamento foi feito há 35 anos pela geneticista Jean Mill na tentativa de criar um gato com o temperamento e um gato doméstico, mas com a aparência de um felino selvagem. Dos amores de sua fêmea de leopardo asiático e do macho americano shorthair preto nasceram dois filhotes, dos quais sobreviveu uma fêmea chamada Kin Kin (filhote híbrido, geração F1).

Ela tinha um temperamento mais dócil que sua mãe mas com a bela marcação pintada. Esta gatinha foi colocada para mamar em uma gata da raça Himalaia. Como o leopardo asiático e o gato doméstico têm o mesmo número de cromossomos Kin Kin era fértil, cruzou com seu pai e chegou a produzir uma ninhada. Nasceram um gato preto com aparência de leopardo e uma fêmea tigrada bem arisca.




Infelizmente Jean Mill parou sua criação após a morte, em 1965, de seu marido e estes primeiros bengais não têm nenhuma influência na criação atual. Apenas em 1975 ela encontrou o geneticista Dr. Willard Centerwall que cruzava leopardos asiáticos com gatos domésticos para encontrar o gene que imunizava o leopardo da leucemia felina.

Com o fim das pesquisa, em 1980, o geneticista doou os gatos frutos do cruzamento e Jean ganhou cinco deles. Em uma viagem à Índia encontrou gatos domésticos com marcações de leopardo (mais parecidos com os Egyptian Mau) e levou um macho para os USA. Esta gato foi cruzado com suas fêmeas híbridas e duas delas tiveram filhotes (F2). São destes gatos que descendem os atuais bengais.

Em 1985 ela apresentou os primeiros bengais em exposições da TICA. Em 1989 o padrão da raça foi redigido. A raça foi reconhecida pela TICA em 1991. Hoje, estima-se em 30.000 o número de bengais no mundo, estando mais da metade nos estados Unidos.


Características

O bengal é um gato robusto, de forte ossatura e musculoso. Seu peso é de 8 a 9 quilos. Seu comprido corpo termina em uma cauda espessa e anelada, de cor escura na extremidade. Uma característica marcante é o fato das patas traseiras serem mais altas que as dianteiras. Sua cabeça é pequena em relação ao corpo e tem olhos ovais que podem ser amarelos ou verdes no brown spoted tabby e azul ou azul esverdeado no snow spoted tabby.

São quatro as marcações permitidas no bengal: o brown spotted tabby, o brown spotted marble, o snow spotted tabby e o snow spotted marble.

Nos bengals brown o fundo deve ser em qualquer variante do marrom, mas os exemplares com o fundo de cor alaranjado ou avermelhado são mais apreciados. As manchas podem ser pretas, red chocolate ou cinnamon.

A barriga tem coloração mais clara mas não são permitidas manchas brancas. O brown marble tem a marcação do classic tabby.

O snow tem fundo de cor marfim com rosetas escuras, chocolate dourado ou preto, seus olhos devem ser azuis. Se tiverem olhos âmbar são denominados snow sépia e se tiverem olhos azul esverdeado são chamados de snow mink.

Dedicar-se a criação do bengal não é tarefa fácil. Os machos híbridos são estéreis assim como parte das fêmeas híbridas. Machos férteis só ocorrem a partir da quarta geração (F4), sendo necessário até esta geração cruzar fêmeas híbridas com machos de outras raças como o american shorthair, Egyptian Mau e Ocicat. Atualmente as manchas já estão bastante definidas e o desafio dos criadores é torná-lo ainda mais parecido com os felinos selvagens.


Mamabê Kayin Abayomi Of Annya (Claudia Porto)


Comportamento

É de opinião quase unânime que os bengais têm temperamento confiável a partir da quarta geração. Isto não quer dizer que bengais de primeira, segunda ou terceira geração não possam ser mansos e sociáveis, apenas que isto só é assegurado a partir da quarta geração.

O Bengal é um gato independente e que guarda algumas das características de seu ancestral selvagem, como ser bom caçador e ter reflexos extremamente rápidos.

Ele deve inspirar confiança nunca devendo ameaçar ou ferir seu dono. São bastante curiosos, brincalhões e ativos. Apreciam escalar coisas e a água. Se dão bem com pessoas, mesmo estranhos, e aprecia, brincar de buscar objetos. Eles miam menos que outras raças mas quando o fazem, seu miado é mais agudo, lembrando o de um gato selvagem.


Para saber mais

The Internatinal Bengal Cat Society
Bengal Cat Magazine
Natureworks bengals & pixie-bobs


Criadores brasileiros:

Gatil Ben Shemesh
Gatil Miguel Arcanjo
Gatil Pallazzo Yasmin
Gatil Sathya
Gatil Tigrinus

Lakeland Terrier




Origem

O Lakeland Terrier é originário da região dos lagos (Lake District), situada próximo da fronteira da Inglaterra com a Escócia, nos antigos condados de Cumberland e Westmoreland. Nesta região selvagem, coberta de lagos e terrenos pedregosos, havia muitas raposas cinzentas que atacavam as peças de caça e que os agricultores culpavam de espantarem o seu rebanho de ovelhas e matar os cordeiros; por isso, eram caçadas sem piedade, tal como os animais daninhos que viviam nas terras fronteiriças (Border). Aquele era o terreno predileto de diversos tipos de Terriers que acabariam por originar o Bedlintgton, o Border e o Lakeland Terrier.

O terreno era acidentado demais para usar cavalos para encurralar as raposas e o terrier, embora fosse pequeno o bastante para se introduzir entre as sinuosidades dos penhascos mais estreitos e no fundo das tocas, se via obrigado a seguir o ritmo dos hounds e a subir com agilidade e saltar de rocha em rocha. Por isso tinha que ser pequeno e forte. Era muito freqüente um cão perder-se e sua forte constituição permitia-lhe sobreviver até ser encontrado.

Exigia-se do terrier muita coragem. Enquanto no sul da Inglaterra os caçadores não matavam a raposa, pois estava escassa, assim poderiam persegui-la novamente, no norte o objetivo consistia simplesmente em destruí-la. O Lakeland Terrier surge dessas rigorosas condições.

Apresenta-se como um descendente do Antigo Terrier Inglês preto e canela (Old English Black and Tan Terrier).

Até o início do século XIX os britânicos só distinguiam dois grandes tipos de terriers locais: os terrier escoceses, cães de patas curtas de pelo hirsuto e cores muito variadas, e os terriers ingleses, de estrutura quadrada, patas mais longas e pretos e canela, que podiam ter tanto o pelo duro como liso.

Depois, apareceu a preocupação com uma seleção mais cuidadosa desses cães, de acordo com o seu uso e morfologia. Com o aparecimento de cinologia, os dois tipos básicos evoluíram para a formação de raças cada vez mais distintas.

Das variedades do norte da Inglaterra, algumas apresentavam um aspecto muito semelhante. Todos esses cães, o Terrier de Westmoreland, Terrier de Cumberland, Patterdale Terrier e Fell Terrier poderiam ser chamados de "peel’s terriers", dada a sua semelhança com os cães favoritos de um famoso caçador das fells (nome local da colina): John Peel.

Houveram alguns cruzamentos entre os antepassados do Lakeland, do Border e do Bedlington Terrier.É provável que tenha havido a contribuição do Fox Terrier de Pêlo Duro, raça constituída algumas décadas antes dos Terriers do Norte da Inglaterra, que daria mais homogeneidade ao Lakeland Terrier.

No início do século XX, os cães que iriam transformar-se no Lakeland Terrier eram apresentados nos comitês locais ao mesmo tempo que os animais que cuidavam das fazendas e das granjas, enquanto ocorriam os concursos de cães pastores. Em 1912, um grupo de amadores reuniu-se para formar um clube da raça. Infelizmente a Primeira Guerra Mundial adiou os seus projetos.

Em 1921 foi possível constituir-se uma associação duradoura, a Lakeland Terrier Association. Um dos seus primeiros objetivos foi atribuir um nome único à uma raça dotada de designações diversas. Acabou sendo adotado Lakeland Terrier, porque tinha a vantagem de ser preciso o bastante para não incomodar nenhum partidário de outra designação mais localizada. 

Só nos anos de 1928 – 1930 é que o Lakeland começou a expandir-se pelo sul da Inglaterra e a participar de exposições. Em 1931 o The Kennel Club conferiu à raça a possibilidade de se habilitar aos certificados de aptidão obrigatórios para a concessão do título de campeão. Dois exemplares o conseguiram.

O período entre as duas guerras foi muito positivo para todos os terriers na Grã-Bretanha. Nessa época a arte do corte de pêlo tinha chegado a um alto grau de perfeição e os britânicos gostavam muito dos cães que pareciam esculpidos.

Em fevereiro de 1967, numa Segunda feira, apareceu em todos os jornais a foto de um representante raça; a televisão mostrou para milhões de telespectadores uma cerimônia em que se via um pequeno terrier, uma espécie de miniatura de Airedale, ou um tipo de Fox um pouco menor e com uma cor tão pouco habitual como repousante: um Lakeland tinha ganho um "Best in Show" (Melhor da Exposição) na Crufts. Era Stingray of Derryabah, que já havia ganho o título de campeão três anos antes.

No ano seguinte, esse mesmo cão ganhou o "Best in Show" da mais prestigiosa exposição Norte americana, a de Westminster (New York). Foi um duplo feito histórico: nenhum outro cão tinha conseguido ganhar nas duas exposições mais importantes do mundo.




Características

Grupo: Terceiro
Altura na cernelha: 37cm, no máximo.
Peso: Uma média de 6,8kg nas fêmeas e de 7,7kg nos machos.
Pelagem: Preto e canela, azul e canela, dourado, trigo, canela-acinzentado, castanho, azul ou negro.
Expectativa de vida: De 12 a 14 anos.
Caráter: Vivo, alegre, amistoso.
Relação com as crianças: Muito boa.
Relação com outros cães: Geralmente pacífica.
Aptidões: Cão de companhia e exposição; caça animais de toca.
Necessidade de espaço: Pode viver na cidade. 
Alimentação: Cerca de 100g diários de alimento completo seco.
Cuidados: Normais (pentear).
Custo de manutenção: Médio.


Comportamento

O Lakeland sente-se naturalmente bem em qualquer lugar e não se deixa impressionar por nada nem ninguém. Este terrier tão cheio de vitalidade fica tão à vontade na cidade como no campo.

Tem muita presença, mas nunca se torna um embaraço com os seus 37 cm e seus 7 kg. Não se deve julgá-lo um hipernervoso, um fanfarrão que julga que a Terra está povoada por concorrentes potenciais, por inimigos de todos os tamanhos e condições, ou por presas que deve perseguir, sem que haja nenhuma outra atividade que valha a pena. A assiduidade nas exposições o tornou conciliador. Converteu-se num terrier comedido. Se o dono for capaz de um mínimo de firmeza, ele se mostrará um excelente cão de família, de caráter equilibrado, que nunca causará problemas. Sabe instintivamente como proteger sua propriedade; nada escapa à sua vigilância.

É o acompanhante ideal de quem puder associá-lo à sua vida, tanto podendo ser conservado em casa como levado a qualquer lado. É também um bom companheiro para aqueles que gostam da natureza, pois agüenta prolongados passeios pelo campo.

Hoje são pouco utilizadas a sua capacidade de trabalho. Mas poderia perfeitamente se desenvolver nas suas tarefas originais, nas quais poria à prova sua robusta constituição, além disso às vezes é usado na caça às lontras e é muito apreciado como caçador de coelhos.

A sua tosa deve ser confiada à um especialista que saiba conservar o aspecto compacto do cão. O Lakeland corresponde por inteiro à nossa atual maneira de viver.


Para saber mais

Lakeland Terrier Maddie The Mad Dog
kelda Lakeland Terrier


Agradecemos especialmente ao canil Hameaus des Lys pelas lindas fotos de seus cães.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hedgehog

Foto: Batwrangler


Origem

Os Hedges para estimação são resultado de duas espécies africanas, a albiventris e a algirus, do gênero Atelerix. Mamíferos primitivos, surgidos há cerca de 100 milhões de anos, os Hedges tem o corpo coberto de espinhos e o focinho comprido.


Características
Existem cerca de 14 espécies de Hedgehogs. Raro no Brasil, ele já conquistou a América. O seu sucesso deve-se à sua aparência, que combina o corpo exótico com uma cara cativante, e a facilidade da criação, que permite deixá-lo sozinho por vários dias, e o baixo custo de manutenção.

Caso se sinta ameaçado, ele se transforma em uma bola, deixando à mostra todos os seus espinhos. Desconhecido no Brasil, nada impede sua criação, já que o Ibama autoriza a importação dos Hedges.

Relaciona-se com o ambiente em que vive pelo olfato, principalmente, pois não enxerga muito bem. O dono deve evitar usar produtos que mudem o seu cheiro, como luvas e perfumes, principalmente nas mãos. Além disso, o componente de alguns perfumes pode causar reações em alguns Hedges, como espumar ou dar dentadas. Nesses casos, o melhor a fazer para evitar isso é lavar as mãos com sabão neutro. Luvas devem ser usadas só com Hedges que costumam morder.

Tamanho: de 13 a 20 cm.
Peso: de 340 a 450 gramas, média de 400 gramas.



Comportamento

O temperamento dos Hedges é muito bom. Alguns são mais ativos e brincalhões, outros tímidos e dorminhocos, mas são todos muito dóceis e sociáveis. Essa característica se acentua dependendo do ambiente e do tratamento desde seu nascimento. O Hedge acostumado desde pequeno com contato, será um adulto que quer o colo e o aconchego do dono. Mas fatores genéticos também determinam a personalidade. Um Hedge com ancestrais com problemas de comportamento pode ser menos sociável ou mais agressivo, mas são minorias.

A adaptação do Hedge a diferentes ambientes é boa. Mesmo à troca do dono o Hedge se adapta bem quando seu temperamento foi adequadamente desenvolvido.


Foto: Batwrangler


Pequeno e solitário, na maior parte da vida, o Hedge, quando não estimulado, só inicia as atividades físicas à noite, passando a maior parte do dia recolhido.

O manuseio do Hedge é fundamental para socializá-lo e quanto mais frequente, mais ele se adapta ao dono e fica relaxado. Normalmente, tocá-lo não traz riscos, mas deve ser feito com cuidado, principalmente no período de adaptação, para evitar que se assuste e arme os espinhos cortantes. Antes de manuseá-lo é importante que ele se acostume ao novo lar por um ou dois dias, habituando-o à voz e cheiro do novo dono e à nova rotina alimentar.

Crianças pequenas só devem manusear o Hedge com a supervisão de adultos. Se ele cair, pode se assustar e se machucar se não virar uma bola antes de chegar ao solo, mas isso é raro de ocorrer.


Como cuidar

No ambiente selvagem, o Hedge é insetívoro, mas, os de estimação se acostumam muito bem com ração para gatos com elevado grau de proteínas, que pode ser oferecida seca ou úmida, uma vez ao dia. De vez em quando é bom oferecer queijos magros, pedaços de carne de aves cozidas (frango ou peru) e alguns insetos, como grilos, que para ele são um petisco.

É preciso limpar as vasilhas de comida e retirar as fezes diariamente. O abrigo e o bebedouro devem ser limpos semanalmente com desinfetante neutro e água. 
 
 
Foto: Batwrangler


O abrigo deve ser um local para ele ficar quando não está solto, feito de plástico ou vidro, que impeça a fuga (não pode ter portas de molas, ele as abre) e não apresente risco de acidente. Pode ser uma gaiola (mas as grades podem machucar o Hedge), aquários grandes (1m comprimento X 24cm de largura, aberto em cima para ventilar e com 30cm de altura) ou mesmo caixas de transporte para cães e gatos. O piso deve ser inteiriço, sem grades, forrado com raspas de pinheiro ou outro material absorvente, menos jornal. O ideal é manter o Hedge fora do abrigo o maior tempo possível, para se exercitar.

Dentro do abrigo, coloca-se um ninho, que será usado para dormir e como ninho, bebedouro, comedouro e brinquedos, que são opcionais. A temperatura ideal para ele é entre 22ºC, no máximo 30ºC. No calor, mantenha-o em locais frescos e no frio, coloque uma fonte de calor, como uma rocha aquecida. Grandes oscilações de temperatura podem estressar.

Para saber mais

Hedgehog Central
The International Hedgehog Association
Hog Street
Animal Talk

Mainá


Foto:  Jnarin


Origem

De origem asiática, a maioria dos Mainás se reproduz na natureza com fartura. Vive em países como a Índia, Malásia, Vietnã, Indonésia e Tailândia, onde há uma indústria de coletores. Por esta razão sua criação comercial em cativeiro ainda é pequena, e poucas pessoas sabem reproduzi-la. Dependendo da variedade e de estar ou não amansado, pode custar de R$400,00 à R$1.000,00.

O Mainá, macho ou fêmea, aprende mais rapidamente que os papagaios. A regra para ensiná-los a falar é ser persistente. Depois das primeiras palavras, é rápido com as próximas e continua a aprender enquanto as aulas prosseguirem.

Uma idade boa para ensiná-los a falar é com 43 dias, quando já comem sozinhos. Não é recomendável comprá-lo recém-nascido, devido aos cuidados diários freqüentes e a sua vulnerabilidade. Ensina-se o filhote na mão, dando comida no bico e repetindo a palavra que se quer ensinar.

Recomenda-se não deixá-lo junto à outro Mainá na época de aprendizado. Seus sons podem retardar ou mesmo impedir o treinamento da fala.

O Mainá bem treinado é um companheiro agradável, capaz de oferecer anos de entretenimento. Não grita como araras e papagaios. Mas, se recebe treinamento inadequado, pode incomodar as pessoas à uma boa distância com seus berros. Nesse caso, re-treinar é muito difícil, sendo recomendado usá-lo somente na reprodução.

Foto: Arunkumud


Para mantê-lo ligado à gente, é preciso ter um contato diário, caso contrário torna-se independente e tenta voar com freqüência. O Mainá manso deve ser mantido sob supervisão, devido ao perigo de acidentes causados por sua curiosidade natural e sua ausência de medo.

A disposição não o abandona nem mesmo na gaiola. Pula de um poleiro ao outro e se diverte com brinquedos.


Como cuidar

Na natureza o Mainá prefere matas fechadas. É uma ave onívora, come de tudo. Portanto, variedade de alimentos é importante em sua nutrição. Um casal de Mainás em fase de reprodução, pode ser alimentado com uma xícara de comida por dia. A metade dela você enche com ração para Mainás. Complete a outra metade com alimentos diversos, que são misturados à ração, cortados em pedaços pequenos, variando no dia a dia. São eles:

Fruta fresca: mamão, banana descascada, maçã, abacaxi, uva, etc. e as silvestres (pitanga, amora, pequi etc.); Legumes cozidos no vapor: grãos de milho, cenoura, ervilha, feijão, abóbora, inhame, nabo, brócolis, couve-flor, batata, quiabo, pepino; arroz e macarrão cozido; farinha de aveia; pão de trigo; creme de amendoim; ovo duro; queijo com pouca gordura; iogurte desnatado; frango cozido; pedaço de atum enlatado em água; carne em pedaços.

Além disso, deixe à disposição um recipiente com suco de fruta 100% puro, outro com água e outro com alimentos vivos (tenébrios, por exemplo). Os alimentos devem ser retirados no final do dia. Ao observar a ocorrência de acasalamentos, aumente as porções, principalmente dos alimentos vivos. A presença de alimentos vivos é um estímulo ao início das atividades reprodutivas.

Com boa alimentação e cuidados adequados, o Mainá vive em média 15 anos. No inverno deve ter um abrigo à disposição para evitar resfriados e pneumonia. No verão, sombra, para prevenir estresse devido ao calor. Precisa ter um cantinho só dele. Nela eles procuram isolamento por breves períodos durante o dia. A higiene é fundamental à saúde. Diariamente ofereça uma banheira para ele tomar banho. Após o banho, seque a gaiola.

O ideal para um Mainá de estimação é uma gaiola individual. Recomenda-se que seja bem espaçosa, dando preferência ao seu comprimento (tem que ser grande, pois ele salta mais que voa). O fundo da gaiola deve ser forrado por jornal, trocado diariamente. Os poleiros devem ser feitos de galhos de árvores de tamanhos variados, mas não em número muito grande, pois machucariam as asas do Mainá.

Os Mainás mansos se reproduzem normalmente. A reprodução ocorre aos três anos. O casal deve ficar junto desde a primavera. Incomodar o mínimo é fundamental para o sucesso da criação. Caso contrário, ele pode abandonar os ovos ou matar os filhotes.

Coloque diariamente materiais para a forração do ninho (galhos, palha e folhas), até começar a postura dos ovos, que são em número de três, chocados pelo macho e pela fêmea por duas semanas. Macho e fêmea alimentam os filhotes. Não deixe faltar frutas e alimentos vivos nessa época. Os filhotes começam a comer sozinhos aos 42 dias, quando podem ser separados dos pais.


Para saber mais

New Zeland Birds

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nova Scotia Tolling Retriever ou Toller




Origem

O menor dos retrievers, o Toller (como é carinhosamente chamado pelos criadores) foi desenvolvido no sudoeste de Nova Escócia para atrair patos e gansos com a sua cauda, usando a esperteza da raposa vermelha. Nesse ambiente, a raposa, se aproveitando da curiosidade natural dos patos e gansos, os atrai usando suas travessuras, fazendo-os nadar em sua direção e então, caçando-os. Rapidamente os caçadores esportistas resolveram criar um cão com a aparência da raposa e que fosse ativo, mas silencioso enquanto trabalhasse e que tivesse a habilidade de buscar a caça na água.

A história exata do Toller não é muito clara, mas sabe-se que cães de médio porte foram usados por séculos na Europa para atrair patos para as redes. No século XVIII as cenas de esporte descritas por James Wentworth Day em seu livro “The Dogs in Sport” incluíam “cães-armadilha de cor amarelo avermelhado”. Esses cães vermelhos podem muito bem ser os precursores dos Tollers de hoje. As outras raças que podem ser  os ancestrais do Toller são o Brittany Spaniel, o Setter Irlandês, o Chesapeake Bay Retriever e o Collie.

A raça se tornou conhecida como Little River Duck Dog, desenvolvida área do Little River de Yarmouth Country, Nova Escócia, o centro do desenvolvimento da raça. Em 1945 a raça foi oficialmente reconhecida pelo Canadian Kennel Club (CKC) e registrada como Nova Scotia Duck Tolling Retriever. O Nova Scotia Duck Tolling Retriever foi declarado Cão da Província da Nova Escócia, no Canadá, em 1995 por um ato da Casa da Assembléia.




Características

O Toller dos dias atuais é um cão de porte médio, poderoso, compacto, balanceado, com a musculatura bem definida e um alto grau de agilidade, vigilância e determinação. A raça é pequena o bastante para se tornar o animal de estimação ideal para a família ativa e um ágil e ávido companheiro de caçadas. 

O Toller é muito inteligente, fácil de treinar, tem grande resistência e é um ótimo e forte nadador. É um retriever natural e persistente tanto na terra como na água.

De acordo com o Padrão Oficial da Raça do Canadian Kennel Club (CKC) a altura ideal é de 48 a 51 cm nos machos e de 45 a 48 cm nas fêmeas. O peso ideal é de 20 a 23 kg nos machos e de 17 a 20 kg nas fêmeas.


Comportamento

Alegre, inteligente e desejoso de agradar, esta raça tem grande afinidade com a família, se bem exercitada. Os exemplares dessa raça podem latir, chorar, mastigar objetos ou cavar buracos.

Na caça ele atrai as aves aquáticas para a linha de tiro do caçador com os movimentos que faz com a cauda, enquanto procura o pedaço de pau que seu dono jogou na água. Como essas aves são curiosas, vão ver o movimento e acabam ficando na mira do caçador.





Para saber mais

Nova Scotia Duck Tolling Retriever
HyFlyer Kennel
Tollers international

Poodle encordoado




Origem

Essa é uma variedade bem antiga. Antes mesmo do padrão da raça ser redigido poodles encordoados já eram descritos por A. Graaf Van Byland. Em 1876 animais dessa variedade já freqüentavam a exposições realizadas na Europa. Nos anos seguintes o poodle encordoado era a principal atração de qualquer exposição. Até hoje o poodle encordoado é permitido pelos padrões da raça.


Características

O poodle encordoado tem essa pelagem particular devido a uma alteração genética. O padrão da raça assim descreve o pêlo encordoado:

POODLE DE PÊLO ENCORDOADO: pêlo de textura fina, lanosa, fechada e abundante, formando cordões de comprimento uniforme, bem característicos. Pêlos de 20 cm, no mínimo. Quanto maiores, mais valorizados. Os cordões laterais da cabeça podem ser presos por elástico, acima das orelhas e, os do tronco, repartidos na linha do dorso caindo para os lados, para evitar uma pelagem em desordem.

Afora a pelagem, o poodle encordoado tem todas as outras características idênticas às do poodle mais popular.

Para diferenciá-los os criadores dão certas sugestões: (1) ao nascer os filhotes com pêlo mais amarelado serão aqueles que terão o pêlo mais espesso e cacheado; (2) um pouco maiores é possível observar que o pêlo do focinho e do pescoço são muito cacheado; (3) aos seis meses o cão com pêlo encordoado é bem mais difícil de pentear que o poodle com pêlo cacheado; (4) na idade adulta o pêlo começa, naturalmente, a formar as cordas característica.


Foto: Anita & Greg


Seu banho é bem mais trabalhoso do que o banho de um cão com pelagem convencional eis que é necessário separar todas as cordas antes de banhá-lo. Para limpar o seu pêlo adequadamente é necessário utilizar aproximadamente 1 litro de shampoo a cada banho, para um poodle de grande porte, tendo em vista a dificuldade do shampoo penetrar na sua pelagem. Para remover todo esse shampoo preveja em torno de 250 litros de água para enxaguá-lo. Como não pode ser utilizado um secador a sua secagem também é demorada, deve-se retirar o excesso da água com toalhas (sim, você precisará de várias toalhas!) e depois deixá-lo secar, naturalmente, por aproximadamente 3 dias. E, enquanto o cão não seca, ele ficará com cheiro de... cão molhado! Após o banho o cão não deve ser penteado, mas as cordas devem ser separadas, manualmente, pelo dono.

O cão, mesmo que seja naturalmente encordoado, só começará a desenvolver as cordas no pêlo quando desenvolver a pelagem de adulto. Para que as mesmas tenham um aspecto bem definido é preciso esperar ao menos 2 anos.


Comportamento

O padrão oficial do poodle (ou caniche, como preferem chamá-los os portugueses e franceses) permite duas variedades de pêlo: o cacheado - o mais comum, e o encordoado, que, como é possível ver nas fotos, mais parece um penteado rastafari.


Para saber mais

Standad Poodle USA

Lóris



Características

Esse grupo de psitacídeos reúne aves muito coloridas, velozes voadoras que se alimentam de flores no topo das árvores. A ponta da língua, áspera, é utilizada para lamber pólen e néctar. Os Lóris usam a visão para encontrar o alimento, e costumam viajar longas distâncias para alcançá-lo. Vivem na Austrália e na Região do Pacífico.

Têm os pés muito móveis, única característica no mundo das aves. Os pés, também usados para escalar árvores, têm quatro dedos - dois dirigidos para a frente, dois para trás. São cobertos por grossas escamas, para que a ave tenha maior aderência aos galhos.

São uma das poucas aves que comem pólen e néctar e o único psitacídeo com essa característica. Tal característica surgiu em razão da grande disponibilidade de flores no seu habitat natural, as Ilhas Oceânicas. Desenvolveu uma língua comprida para poder introduzi-la nas flores e pegar o néctar. Têm protuberâncias rugosas na ponta, como escovinhas, que eriçadas recolhem o pólen.

As frutas complementam sua alimentação. Alguns comem também insetos, mas em menor quantidade. Esses têm a língua mais curta, com escovas pouco desenvolvidas e bicos mais fortes para comer melhor sementes e extrair os insetos das cascas das árvores.






Comportamento

É considerado o mais alegre e o mais ativo dos psitacídeos, uma família numerosa, que abriga os papagaios, araras e periquitos. Esse comportamento cheio de vida é motivado pela necessidade da espécie de se movimentar muito na natureza à procura de seu alimento predileto: o néctar e o pólen das flores. Ao contrário das aves que se alimentam apenas de grãos, o Lóris não consegue estocar comida no papo e a quantidade de pólen e néctar nas flores é pequena, obrigando-o a visitar diversas para recolher um suprimento diário adequado.

Essas aves passam boa parte do dia em árvores. Um dos poucos motivos que o faz ir ao chão é o desejo de se banhar. Em dias de chuva, se divertem voando entre as folhas úmidas.


Como cuidar

Em casa ele não sossega, nem na gaiola. Sobe nos outros, rola pelo chão, se pendura com o bico no teto, anda nas grades laterais. Se o Lóris tiver à disposição brinquedinhos especiais para aves, como sinos, balanços, correntes e cordas, faz muita folia.

O Lóris se torna manso. Se alimentado na mão fica mais ainda! Sobe nas costas e nos ombros do dono e deita de barriga para cima no colo dele. Ele também consegue aprender algumas palavras, mas não as pronuncia tão bem quanto o papagaio e sua voz é mais aguda. Para que aprenda a falar, deve ser criado sozinho, sem o contato com outros pássaros.

A beleza do colorido intenso e brilhante do Lóris pode ser apreciada em viveiros comunitários, já que muitos são sociáveis. Mas deve-se colocar a mesma quantidade de machos e fêmeas e colocar todos juntos (de uma vez só) no viveiro, para não haver brigas nem disputas por comida e território.

O Lóris que vive em casa deve comer frutas, mas não precisa do pólen nem do néctar, que podem ser substituídos por outros alimentos.

Para mantê-lo dentro de casa é preciso aprender a lidar com a higiene ao redor da gaiola. Como seu sistema digestivo é adaptado às refeições líquidas, ele joga os seus excrementos de forma mais aquosa em comparação às outras aves e os espirra a uma distância de até 30 centímetros, que pode sujar também fora da gaiola.

Para manter limpo em volta da gaiola, siga essas dicas:
- Quanto mais ampla, melhor.
- Motive a ave a ficar mais em poleiros, colocando diversos, para ele ficar menos nas grades laterais e sujar somente o chão da gaiola. Mas não exagere nos poleiros para não prejudicar a movimentação.
- Proteja as laterais perto da parede com plásticos. Se preciso, forre também o chão externo.
- Engrosse a papinha de frutas se ele aceitar, que torna os excrementos menos líquidos.

Dê sempre a dieta completa. Não se deve dar somente sementes e grãos para o Lóris com o desejo de tornar os excrementos ainda mais sólidos. Pode provocar o enfraquecimento da ave, dificuldade de procriar e a morte do Lóris.

Como gosta de tomar banho, se o seu comedouro tiver uma abertura muito grande, pode entrar e tomar banho na comida. A saída para mantê-lo limpo é ter um comedouro pequeno o bastante para que o Lóris não entre nele. Quanto à banheira, deve ser espaçosa e colocada diariamente, apenas no período da manhã. Do contrário, pode abusar do banho e pegar doenças respiratórias.



Diariamente troque a água do bebedouro, limpe os poleiros, gaiolas e viveiros. Substitua a comida duas vezes por dia e retire-a de noite para não azedar. Coloque a banheira com água (para ele tomar banho) longe dos poleiros, para evitar a queda das fezes e da comida.

A alimentação do Lóris deve seguir a seguinte receita: 1 litro de papa de 5 frutas (exceto abacate) batida no liquidificador com água, com consistência não grossa (ele prefere mais líquida). Acrescente 4 colheres (sopa) de farinhada, que pode ser preparada com uma parte de Neston + 1 parte de aveia + aminoácidos e vitaminas, ou ofereça uma já pronta na forma de ração para Lóris, encontrada em alguns pet shops. A papinha acrescida à farinhada deve ter a mesma consistência de uma vitamina de frutas. Ofereça duas vezes ao dia, tem que trocar p/ não azedar, e retire à noite. Não coloque em baixo de poleiros para ele não sujar a comida os dejetos. Para os filhotes tem que amornar a papinha. Água à vontade.
Condições ambientais ideais:
-Evite o excesso de umidade porque pode causar problemas respiratórios.
-Evite também ambiente seco demais (abaixo de 30% de umidade) para não tornar a eclosão dos ovos baixa.
-Como o Lóris vem de regiões quentes, não suporta frio abaixo de 5ºC


Para saber mais

Parrot Cages

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Coton de Tulear





Origem

Como em diversas raças, a origem do Coton de Tulear é bastante obscura. Entretanto, todas as versões estão ligadas à ilha de Madagascar. Uma versão mais romanesca defende que o Coton descende de cães naufragados de navios franceses na costa de Madagascar (caçadores de ratos e cães das damas que viajavam). Estes cães teriam se acasalado entre si e formado uma nova raça.

Conta-se mesmo uma linda história: "No século XVI, diversas variedades de bichons navegavam em navios europeus. Grandes veleiros de comércio, possantes navios de guerra, rápidas embarcações de piratas e corsários. Alguns destes bichons ficavam nas cabines das belas da época, no seu papel de pequeno companheiro de luxo. outros pequenos cães, menos sortudos, ficavam no porão do navio encarregados de caçar ratos. No largo de Madagascar os piratas atacaram um navio de comércio onde estava uma dama de grande beleza, acompanhada de suas pequenas queridas bichons "Belle", "Bijou" e "Trésor". Seguido a batalha e a uma tempestade os dois barcos naufragaram e não restou nenhum sobrevivente, a não ser as cachorrinhas da Dama e, do navio pirata, um pequeno vagabundo, "Brigand", caçador de ratos. Todos eles chegaram na ilha e, a natureza fazendo sua parte, tiveram lindo filhotes... cotons. Eles herdaram a vivacidade de seu pai e a delicadeza de suas mães".

Mas a versão mais aceita de sua origem é, segundo M. Petit, Presidente da sociedade canina de Madagascar, que os europeus que colonizaram a ilha levaram junto seus pequenos animais de companhia, Dentre os quais o bichon, o bedlington e o espanhol anão continental. Estes acabaram por se misturar com os cães locais, os quais o geógrafo e governador Etienne de Flacourt descreveu em 1653 como "pequenos cães de focinho longo e pernas curtas como raposas. Alguns são brancos e têm orelhas curtas".

Enfim, a única certeza é que a raça apareceu em Madagascar. Provavelmente descende de bichons trazidos da Europa e de cães locais. Após esta mistura a raça teve que enfrentar quatro séculos (de 300 a 400 gerações) de seleção natural e se adaptar a rudes condições de vida. Sobreviveram os cães mais adaptados, de pelo branco e de textura de algodão para garantir uma isolação térmica indispensável àquele clima.

Um fato bastante comentado sobre o coton de Tulear é como ele escapava dos crocodilos em sua terra natal, Madagascar. Segundo a lenda para cruzar um rio ele tinha que enganar os crocodilos. Primeiro eles achavam o local ideal para atravessar, em seguida o chefe da matilha ia até um local onde o rio fosse mais largo e atirava a atenção dos crocodilos. Em seguida ele volta ao grupo e todos atravessam o rio em segurança. Segundo o Sr. Petit, ainda hoje, "cotons" meio selvagens utilizam esta artimanha na ilha de Madagascar.

O Coton foi primeiro descoberto pela França, país onde até hoje, ele é mais difundido e reconhecido nas ruas. Seu padrão inclusive situa o início da raça com sua chegada em solo francês em 1977.

No início de sua criação selecionada a raça sofreu um grande dano quando especuladores traziam qualquer cão da Ilha de Madagascar dizendo que seriam verdadeiros Cotons. Estes cães muitas vezes não estavam dentro do padrão e eram trazidos em péssimas condições para o cão. Outro grande dano a raça foi quando alguns "criadores" vendiam malteses ou bichons com defeitos como sendo cotons de Tulear. Este último dano foi mais grave, pois os falsos "cotons" vindos de Madagascar tinham pelo menos sofrido uma severa seleção natural, e eram cães fortes, sem problemas de saúde, assim como os verdadeiros Cotons. Já os maus exemplares de maltês ou bichon traziam uma carga genética contendo cruzamentos não selecionados. Felizmente a raça superou tudo isso.





Características

O Coton é um cão de pequeno porte, de 3,5 a 6 kg e medindo entre 25 e 28 cm, de acordo com o sexo. Sua pelagem é espessa e branca, podendo ter pequenas sombras cinzas ou amarelas, principalmente nas orelhas. Seu longo pêlo (devendo ter 8cm de acordo com o padrão) tem a textura do algodão (de onde vem seu nome, pois coton é algodão em francês) e o protege do calor e do frio. O Coton de Tulear é um cão de boa saúde devido a rigorosa seleção natural sofrida em Madagascar e tem expectativa de vida em torno de 15 anos.

O pêlo do Coton de Tulear deve, de acordo com o padrão, ter no minino 8 cm, mas o que se vê nas exposições são pelos muito maiores. Esta bela pelagem exige certos cuidados sem os quais os cotons se tornariam pequenas bolas de nós.

Nos filhotes os cuidados não são muitos, mas devem ser feitos de maneira religiosa para que ele se acostume desde cedo a ser manipulado e embelezado. A escovação deve ser feita de maneira correta porque os menos experientes podem pensar o pêlo foi desembaraçado quando ainda restarão nós perto da pele. Uma vez os nós aparecidos podem chegar ao ponto de ser necessário tosa-los a máquina o que arruinaria o pêlo e sua textura de algodão.

Os cuidados cotidianos (que duram cerca de 15 minutos) consistem em uma escovação, em seguida passar um pente de dentes largos, e um pente de dentes médios, fazendo o possível para não arrancar muitos pêlos. Para finalizar passe um pente fino, chamado de pente de pulgas (para retirar as pulgas). Pronto, seu coton já estará completamente livre de possíveis nós. Nunca deixe de penteá-lo por um longo espaço de tempo, mesmo que você nunca tenha encontrado um nó em seu coton. Poucos dias sem os cuidados necessários podem provocar danos irreparáveis a sua linda pelagem, sendo a tosa a última opção possível.

Outro ponto importante é de nunca dar banho sem antes escová-lo. O banho pode ser muito freqüente (uma vez por semana) como nos cães de exposição ou bastante mais espaçados, ou seja, mensalmente.

Lembramos, ainda, que se o cão é penteado frequentemente demorará mais para parecer sujo e precisar de um banho. A utilização de um secador é recomendada, mas nunca em temperaturas muito elevadas ou muito perto do pêlo.




Comportamento

O coton de tulear é o típico cão de companhia: alegre, esportivo, vivo e brincalhão. O coton não é uma das raças mais fáceis de se educar. Ele necessita de um dono de pulso firme, que saiba se fazer respeitar.

Por outro lado é um cão que adora ser acariciado e tem grande amor pelo seu dono. Não é um cão que se adapte facilmente à solidão.

Apesar de seu pequeno tamanho precisa de exercício. Ele pode com certeza se acostumar a vida em apartamento contanto que o seu dono o exercite para que ele queime toda sua energia.

Ele é também um ótimo cão de alerta e, porque não, de guarda. Este pequeno cão pode defender muito bem seu território frente a estranhos. Até seu dono sinalizar que o estranho é um amigo ele não parará de latir e de ficar entre o estranho e seu dono.

É também um ótimo cão com crianças, brincando com elas e sendo de extremamente paciente. Com outros cães ele se porta como líder, por isso é aconselhável ficar sempre de olho. Se o outro cão o aceitar como chefe, não terá problema algum. Ele também é muito amigável com outros animais, com a exceção de patos, galinhas e pássaros. Mas será muito feliz ao lado de um gato ou um coelho.

Entretanto, recentemente foram notados desvios de comportamento, com cães agressivos com os donos. A maioria dos cães apresentando estes desvios tinham donos que não deram a educação adequada, ou seja, não foram firmes o bastante.


No Brasil

Canil Allevamento di Bensdorp
Canil Amur Ashar
Canil Degremont
Canil Thames River


Para saber mais

Cotons de Montarville
Coton de Tulear - Cartoonland
The Dog's Times



Agradecemos especialmente ao Canil Coton de Montarville pelas lindas fotos de seus cães.

Setter irlandês ruivo e branco



Origem

O Setter Irlandês Ruivo e Branco, originalmente chamado de Setter irlandês Parti colorido, foi desenvolvido na Irlanda durante XVII para ser um cão retriever e no final do século XVIII foi quase que totalmente extinta pois o Setter Irlandês completamente ruivo ficou com toda a popularidade. Assim, nos anos 60, enquanto o Setter Irlandês já havia conquistado o mundo com a cor sólida, o Ruivo e Branco estava restrito a apenas cerca de 20 cães espalhados pela Irlanda.

Preocupados com a extinção da variedade, alguns criadores locais se dedicaram a expandi-la a partir dos poucos exemplares ainda existentes e procuraram valorizá-la tornando-a uma raça a parte. Então em 1980, os criadores irlandeses conseguiram o reconhecimento do Setter Irlandês Ruivo e Branco como raça pela principal entidade cinófila irlandesa, o Irish Kennel Club. A partir daí, veio o reconhecimento internacional pela FCI.

A criação do Setter Irlandês Ruivo e Branco continua restrita, mas cresceu nos últimos anos. Estima-se que haja 2000 exemplares de Setter Irlandês Ruivo e Branco em todo o mundo de modo que é o mais raro dos quatro setters.


Características

Por não ter sido muito trabalhado pela criação, o Setter Irlandês Ruivo e Branco é mais parecido fisicamente com seus ancestrais do que o moderno Setter Irlandês Ruivo. É menos esbelto e mais baixo e mantém mais preservada a aptidão para a caça. O temperamento de ambos se assemelha. 

Tamanho: Machos de 56 a 66 centímetros medidos na cernelha. Fêmeas de 57 a 61 centímetros medidos na cernelha (ombros)

Peso: Machos de 27 a 32 quilos. Fêmeas um pouco mais leves.

Tipo de pêlo: O pêlo reto, liso, de textura moderadamente fina é de uma coloração de branco puro com marcações em ruivo, o mais brilhante possível. Admite-se pintas na face, patas, membros anteriores até o cotovelo e nos posteriores até a ponta do jarrete.

Temperamento: O Setter Irlandês Ruivo e Branco é um cão muito afeiçoado à família, mas requer muitos exercícios e um treinamento rigoroso. É ativo e dócil.

Problemas de Saúde: Está sujeito à cataratas hereditárias. Criadores de confiança examinam seus exemplares anualmente para evitar o alastramento desse problema, tirando os portadores da reprodução

Interesse Especial: O Setter Irlandês Ruivo e Branco é um cão naturalmente caçador de pássaros.

Reconhecimento: AKC (American Kennel Club): Não é reconhecido oficialmente. FCI (Federação Canina Internacional): Classificado no Grupo 7 (Cães de aponte).






Como é o Setter irlandês ruivo e branco?
O Setter Irlandês Ruivo e Branco pertence ao grupo de Cães de Aponte e data do século XIV. É um cão de porte médio a grande, com um pelo longo e liso, branco com manchas ruivas. É extremamente amigável e amável e muitas vezes é o cão ideal para as famílias pois são excelentes companheiros das crianças, extremamente confiáveis.
O macho é melhor quer a fêmea?
A fêmea tem um cio a cada seis meses e pode durar aproximadamente duas semanas e meia. Pode também haver o problema de nesse período a fêmea atrair machos e ela não poder sair para não engravidar. As fêmeas tendem a ter um pouco menos de pêlo que os machos. As fêmeas são geralmente mais dependentes que os machos, sendo portanto mais caseiras.
Eles precisam de muito exercício?
Todos os Setters precisam de todo o exercício que você puder oferecer. Este não é o cão ideal para quem vive em apartamento ou não gosta de fazer caminhadas diárias. O Setter Irlandês Ruivo e Branco pode correr andar facilmente alguns quilômetros diariamente e depois de uma parada rápida estar pronto para outra, se você o permitir.
Ele precisa de muita escovação?
O ideal é que se escove o pêlo todos os dias para a retirada de pelos mortos. Banhos podem ser dados quando necessário. É bom também retirar os pêlos das orelhas, para evitar infecções, como a otite. No banho, proteja-as com um chumaço de algodão para evitar a entrada de água. Uma limpeza semanal das orelhas e dos olhos também é excelente para evitar maiores problemas.
Ele é fácil de treinar?
Nenhum cão é fácil de treinar – requer muita paciência e conhecimento sobre os cães em geral e as raças em particular. Entretanto, o Setter Irlandês Ruivo e Branco é mais fácil de treinar do que o Setter Irlandês Ruivo. Eles são muito inteligente e desejosos de agradar – se você der comandos básicos diariamente o retorno será um cão muito obediente! O treinamento pode durar apenas alguns minutos por dia – 5 a 10 minutos de treino por dia são muito mais benéficos do que 1 ou 2 horas a cada duas semanas. É também muito fácil para a socialização


Para saber mais

Waidam´s Irish Setter
Eravis Kennel
Cavour Irish Setters


Agradecemos especialmente ao canil Machias Irish and Red Setter pelas lindas fotos de seus cães.

domingo, 25 de setembro de 2011

Labradoodle



Origem

O labradoodle é uma raça relativamente nova, sendo apenas reconhecida pelo CKC (continental kennel clube). O primeiro exemplar apareceu na Austrália na década de 70 a partir do cruzamento de duas raças: o retriever do labrador e o poodle Standard. Este cruzamento foi realizado com o intuito de criar um cão guia para pessoas alérgicas a pêlo de animais.

Nos primeiros cruzamentos praticados foram obtidos cães hiper ativos ou de pelagem imprevisível. Mas a criação selecionado tornou esta raça estável e fascinante, perfeita para sua função.

No início estes cães não estavam disponíveis para venda ao grande público mas com o decorrer do tempo sua incrível inteligência e seu pêlo antialérgico ganharam grande reputação. Sua fama aumentou tão rapidamente que a associação de cegos (responsável por sua criação) foi bombardeada por pedidos. No entanto não liberou de imediato a esta raça para o grande público.

A notoriedade e a dificuldade de obter verdadeiros labradoodles incentivou a prática de uma criação paralela, sem nenhuma base, onde pessoas inexperientes cruzavam seu poodle com o labrador do vizinho, produzindo cães totalmente fora do padrão e vendendo-os a pessoas desinformadas.

Este quadro dramático fez com que alguns canis se dedicassem a criação regulamentada da raça, com todos os cuidados apropriados tornando o labradoodle a raça que é hoje e tornando-a acessível ao público em geral.


Características
O labradoodle se divide em duas variedades: a miniatura (de 30 a 46 cm e de 12 a 25 kg) e a Standard (de 53 a 56 cm e de 20 a 27 kg para fêmeas e 25 a 35 kg para os machos).

Estes cães, que vivem em média 15 anos, têm cabeça larga, bem definida, olhos castanhos e bem separados e stop médio.

Uma grande particularidade do labradoodle é seu pêlo anti-alergico que não cai como nos outros cães. Este tipo de pêlo foi essencial na seleção da raça afim de facilitar a vida de deficiente visuais com alergias a pêlos. Há relatos de crianças alérgicas a pêlo de cães que chegam a dormir com labradoodles sem manifestar qualquer sinal de alergia. 

Ainda para facilitar a vida destes deficientes o pêlo do labradoodle é de fácil manutenção. Sua textura é intermediária entre o pêlo reto e encaracolado e seu comprimento é de 10 a 15 cm. Outro fato curioso que se lê sobre o labradoodle é de que esta raça seria imune a pulgas, sendo o cão raramente ou nunca atacado por estes parasitas. As cores permitidas são o giz (branco leitoso), creme, abricó, dourado, chocolate, café, preto e cinza. 

Os labradoodles devem tomar banho apenas quando estritamente necessário já que seu pelo tem uma propriedade que se limpa naturalmente com grande facilidade. Esta propriedade e a falta de cheiro natural é um aspecto essencial ao labradoodle já que ele foi desenvolvido para ficar muito tempo ao lado de pessoas. Eles devem ser penteados durante 30 minutos duas vezes por semana para que sua pelagem fique perfeita.




Comportamento

O labradoodle é um cão que une as características do labrador e do poodle que como todos nós sabemos são cães de nível de inteligência de obediência e de trabalho muito elevado (o poodle é o número 2 do ranking e o labrador o número 7 do ranking que conta com 79 posições. De acordo com o livro "a inteligência canina" de Stanley Coren). Até nas escolas de adestramento a facilidade com que o labradoodle aprende um novo comando surpreende.

Este cruzamento resultou em um cão facilmente treinável; fato essencial para desenvolver a função de guia de cegos para qual foi desenvolvido. Além disso esta é uma raça amiga, leal, amável, alegre, ativa, esperta, cômica, sociável, inteligente e devotada. O labradoodle é um ótimo cão para crianças e se dá bem com outros cães e outros animais. Além de todas estas qualidades acrescentamos que o labradoodle não é uma raça agressiva e por isso não deve ser usado como cão de guarda. Enfim, o labradoodle é um verdadeiro "cão de família".

Estão fora do temperamento padrão da raça os cães que latirem em demasia, exercerem dominância, forem agressivos com pessoas ou outros cães, medrosos ou tímidos.

Os labradoodles são cães de nível médio de atividade, sendo moderadamente ativo dentro de casa. A raça se adapta bem ao tamanho do espaço disponível tornando-se mais ou menos ativa de acordo com o tamanho da casa onde vive. Ele vive bem em apartamento contanto que seja exercitado diariamente.


Para saber mais

Dog Breed Info Center
Rutland Manor Labradoodle
Tegan Park Labradoodle



Agradecemos especialmente ao Rutland Manor Labradoodles pelas lindas fotos de seus cães.

sábado, 24 de setembro de 2011

Basset Artesien Normand



Características

O Artesien é um cão muito extrovertido com atitudes selvagens. É enérgico, brilhante e também irradia nobreza, e pode ser o ancestral de todas as raças de Basset. O Artesien é ativo e é muito amoroso com as crianças. Como as outras raças de bassets, amam companhia – da família ou de outros cães.

O Artesien não precisa de muito exercício, mas ele gosta de correr ou dar longas caminhadas, e adora passear no campo. É um cão de porte médio e patas curtas. Tem o pêlo curto, que requer apenas uma escovação ocasional.

A raça surgiu da Normandia, na França. Pesa entre 15 a 20 quilos. Mede entre 30 – 36cm. 


Para saber mais

Elevage du Cheval du Marquet
Basset artesien normand
De Basset Artesien Normand Club Nederlands


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