quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mainá


Foto:  Jnarin


Origem

De origem asiática, a maioria dos Mainás se reproduz na natureza com fartura. Vive em países como a Índia, Malásia, Vietnã, Indonésia e Tailândia, onde há uma indústria de coletores. Por esta razão sua criação comercial em cativeiro ainda é pequena, e poucas pessoas sabem reproduzi-la. Dependendo da variedade e de estar ou não amansado, pode custar de R$400,00 à R$1.000,00.

O Mainá, macho ou fêmea, aprende mais rapidamente que os papagaios. A regra para ensiná-los a falar é ser persistente. Depois das primeiras palavras, é rápido com as próximas e continua a aprender enquanto as aulas prosseguirem.

Uma idade boa para ensiná-los a falar é com 43 dias, quando já comem sozinhos. Não é recomendável comprá-lo recém-nascido, devido aos cuidados diários freqüentes e a sua vulnerabilidade. Ensina-se o filhote na mão, dando comida no bico e repetindo a palavra que se quer ensinar.

Recomenda-se não deixá-lo junto à outro Mainá na época de aprendizado. Seus sons podem retardar ou mesmo impedir o treinamento da fala.

O Mainá bem treinado é um companheiro agradável, capaz de oferecer anos de entretenimento. Não grita como araras e papagaios. Mas, se recebe treinamento inadequado, pode incomodar as pessoas à uma boa distância com seus berros. Nesse caso, re-treinar é muito difícil, sendo recomendado usá-lo somente na reprodução.

Foto: Arunkumud


Para mantê-lo ligado à gente, é preciso ter um contato diário, caso contrário torna-se independente e tenta voar com freqüência. O Mainá manso deve ser mantido sob supervisão, devido ao perigo de acidentes causados por sua curiosidade natural e sua ausência de medo.

A disposição não o abandona nem mesmo na gaiola. Pula de um poleiro ao outro e se diverte com brinquedos.


Como cuidar

Na natureza o Mainá prefere matas fechadas. É uma ave onívora, come de tudo. Portanto, variedade de alimentos é importante em sua nutrição. Um casal de Mainás em fase de reprodução, pode ser alimentado com uma xícara de comida por dia. A metade dela você enche com ração para Mainás. Complete a outra metade com alimentos diversos, que são misturados à ração, cortados em pedaços pequenos, variando no dia a dia. São eles:

Fruta fresca: mamão, banana descascada, maçã, abacaxi, uva, etc. e as silvestres (pitanga, amora, pequi etc.); Legumes cozidos no vapor: grãos de milho, cenoura, ervilha, feijão, abóbora, inhame, nabo, brócolis, couve-flor, batata, quiabo, pepino; arroz e macarrão cozido; farinha de aveia; pão de trigo; creme de amendoim; ovo duro; queijo com pouca gordura; iogurte desnatado; frango cozido; pedaço de atum enlatado em água; carne em pedaços.

Além disso, deixe à disposição um recipiente com suco de fruta 100% puro, outro com água e outro com alimentos vivos (tenébrios, por exemplo). Os alimentos devem ser retirados no final do dia. Ao observar a ocorrência de acasalamentos, aumente as porções, principalmente dos alimentos vivos. A presença de alimentos vivos é um estímulo ao início das atividades reprodutivas.

Com boa alimentação e cuidados adequados, o Mainá vive em média 15 anos. No inverno deve ter um abrigo à disposição para evitar resfriados e pneumonia. No verão, sombra, para prevenir estresse devido ao calor. Precisa ter um cantinho só dele. Nela eles procuram isolamento por breves períodos durante o dia. A higiene é fundamental à saúde. Diariamente ofereça uma banheira para ele tomar banho. Após o banho, seque a gaiola.

O ideal para um Mainá de estimação é uma gaiola individual. Recomenda-se que seja bem espaçosa, dando preferência ao seu comprimento (tem que ser grande, pois ele salta mais que voa). O fundo da gaiola deve ser forrado por jornal, trocado diariamente. Os poleiros devem ser feitos de galhos de árvores de tamanhos variados, mas não em número muito grande, pois machucariam as asas do Mainá.

Os Mainás mansos se reproduzem normalmente. A reprodução ocorre aos três anos. O casal deve ficar junto desde a primavera. Incomodar o mínimo é fundamental para o sucesso da criação. Caso contrário, ele pode abandonar os ovos ou matar os filhotes.

Coloque diariamente materiais para a forração do ninho (galhos, palha e folhas), até começar a postura dos ovos, que são em número de três, chocados pelo macho e pela fêmea por duas semanas. Macho e fêmea alimentam os filhotes. Não deixe faltar frutas e alimentos vivos nessa época. Os filhotes começam a comer sozinhos aos 42 dias, quando podem ser separados dos pais.


Para saber mais

New Zeland Birds

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