quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Raposa das Falkland



Em 1690 o Capitão Strong e sua tripulação, exploradores europeus nos mares do atlântico sul, observaram, pela primeira vez, um canídeo nas Ilhas de Falkland (Malvinas), localizada a cerca de 400 km da costa Argentina. Charles Darwin, pai da teoria da evolução, previu, já em 1833, que essa espécie não iria subsistir por muito tempo. Ele tinha razão. No mesmo século (XIX) a espécie estava extinta.

A raposa das Falkland (também conhecida por Warrah, Raposa das Malvinas ou Lobo da Ilha de Falkland), único mamífero terrestre da ilha, era um canídeo de cerca de 90 centímetros de comprimento, 50 cm de altura e pesava aproximadamente 30kg. Seu espesso manto era castanho com pontas pretas, apresentando barriga esbranquiçada e cauda semelhante à do lobo guará, ou seja, com base parda, mais escura no meio e ponta branca.

A raposa vivia nos campos, matas e costas oceânicas das Ilhas Malvinas e provavelmente, se alimentava de aves marinhas, crustáceos e filhotes de leão marinho. Eram animais diurnos e, no inverno, se abrigavam em tocas por elas cavadas.


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