O Quagga (Equus quagga quagga) uma das subespécies da Zebra da planície que habitava na Africa do Sul (mais precisamente na região de Orange e do Cabo) foi extinta no final do século XIX em razão da caça predatória realizada pelos colonos Boer para obter sua carne e pele desses animais e também em razão da política de extermínio de espécies selvagens para o uso da terra em pastagens.
O último exemplar da espécie em liberdade foi visto em 1872. Após essa data apenas alguns Quaggas podiam ser vistos em zoológicos. No entanto, em 12 de agosto de 1883 o último quagga, uma fêmea, mantida em cativeiro desde 1867 - em Amsterdã - morreu. Com ele se foi toda a espécie.
Essa subespécie da zebra pesava cerca de 350 kg e media 1,30 metros de altura no garrote. Sua pelagem peculiar era de cor castanha com poucas listras amareladas no pescoço e parte anterior do tronco e com patas brancas.
O Quagga é o único animal extinto que se tem uma amostra completa de DNA o que permitiu que os cientistas descobrissem que se trata de uma subespécie da Zebra da planície e não de uma espécie diferente, como se acreditava até então. Em razão dessa descoberta no final dos anos 80 foi criado o projeto "Cuaga" que visa revitalizar a espécie através do acasalamento entre exemplares de Zebras com poucas listras. O projeto tem aproximadamente 50 animais e vem obtendo sucesso na reprodução de animais bastante semelhantes ao extinto quagga, sendo o maior sucesso o nascimento de Henry em 2005.
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