O cão é preto, branco ou castanho,
tem uma voz que é diferente;
às vezes pula como um palhaço,
junto de gente, fica contente.
Sua cabeça os homens afagam,
finge de morto e deitado ele fica
até que o chamem com muito carinho
(esta ação nenhum gato pratica).
Sempre brincando de modo estouvado,
a causa abana, às patas estende,
responde ao dono com brando latido
(pensa o homem que o cão entende).
Mas, homens, confesso, não os compreendo
e acho mesmo que são uns ingratos:
dizem "fiel" quando falam do cão
e dizem "sonsos" se falam de gatos.
Mas você, que é bom e justo
e em quem o gato, sem medo, confia,
ele, às vezes, dirá bem baixinho:
O cão é o amigo que dá alegria.
tem uma voz que é diferente;
às vezes pula como um palhaço,
junto de gente, fica contente.
Sua cabeça os homens afagam,
finge de morto e deitado ele fica
até que o chamem com muito carinho
(esta ação nenhum gato pratica).
Sempre brincando de modo estouvado,
a causa abana, às patas estende,
responde ao dono com brando latido
(pensa o homem que o cão entende).
Mas, homens, confesso, não os compreendo
e acho mesmo que são uns ingratos:
dizem "fiel" quando falam do cão
e dizem "sonsos" se falam de gatos.
Mas você, que é bom e justo
e em quem o gato, sem medo, confia,
ele, às vezes, dirá bem baixinho:
O cão é o amigo que dá alegria.
Oliver Herford (adaptação de Edvete da Cruz Machado)
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